Polícia

Subsecretário de Segurança atira em porta para impedir invasão do MST no CAB

Imagem Subsecretário de Segurança atira em porta para impedir invasão do MST no CAB
Manifestantes estavam armados com foices, facões, machados, enxadas e paus  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 11/09/2013, às 06h35   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O subsecretário de Segurança Pública da Bahia, Ari Pereira, fez disparos de arma de fogo para dispersar os manifestantes para impedir a invasão dos integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) ao prédio da sede da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA) na manhã desta terça-feira (10), Centro Administrativo da Bahia.

De acordo com assessoria da pasta, Integrantes do Movimento dos Sem-terra (MST) invadiram o prédio da SSP armados com foices, facões, machados, enxadas e paus. Eles já ocupavam o térreo e pretendiam subir às escadas para ter acesso aos outros pavimentos, quando foram impedidos por um disparo de advertência. A ação fez os manifestantes recuarem e garantiu a integridade dos servidores que já tinham chegado ao trabalho e das instalações do prédio. A Secretaria da Segurança Pública afirma estar aberta ao diálogo com o MST, mas repudia qualquer manifestação violenta, que ameace a integridade dos funcionários e as instalações físicas de suas dependências.

Manifestantes que estavam no local acusam o subsecretário de atirar por três vezes na direção do grupo, causando pânico no local. Um dos tiros atingiu uma porta de vidro do prédio. A confusão aconteceu por volta das 8h quando centenas de integrantes do Movimento dos Sem Terra (MST) tentaram invadir o prédio. Segundo a Central de Polícia (Centel), duas viaturas da 82ª Companhia da Polícia Militar (CIPM/Paralela-CAB) foram encaminhadas ao local para acompanhar o protesto com cerca de cinco mil pessoas. Manifestantes que não conseguiram entrar no prédio e decidiram se reunir no entorno. 

Com cartazes e faixas eles pediam a investigação na morte de um jovem durante os conflitos por terra no interior do estado. O grupo também quer a intervenção da SSP-BA nas negociações. Os manifestantes estavam acampados na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) desde segunda-feira (09).


Publicada no dia 10 de setembro de 2013, às 13h35

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