Polícia

Policiais acusados da chacina no Pero Vaz voltam às ruas

Publicado em 02/02/2011, às 07h54   Redação Bocão News


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Durante audiência de instrução da 2ª Vara Sumariante do Júri, nesta terça-feira (1º), no Fórum Ruy Barbosa, que contou com a presença de todos os 12 militares acusados pela chacina de Pero Vaz, em que sete jovens foram mortos em março de 2010, oito dos policiais confirmaram durante audiência, que tinham voltado para o policiamento ostensivo.

Nesta terça, foram ouvidos sete policiais acusados, além de dois policiais que testemunharam por estar no posto do Hospital Ernesto Simões Filho, quando quatro das vítimas foram levadas pelos acusados ao prestar socorro. As duas testemunhas foram apresentadas pela defesa.

Os quatro militares acusados de ocultar os cadáveres de três dos jovens negaram participação no crime. Outros três militares envolvidos na suposta troca de tiros que matou quatro dos sete jovens em Pero Vaz afirmaram que apenas revidaram aos disparos e que atiraram de fora da casa onde os corpos foram encontrados.

Uma nova audiência foi marcada para a próxima segunda, 7, quando devem ser ouvidos os outros cinco policiais acusados e outras quatro testemunhas da defesa.

São acusados de assassinato (participação direta nos disparos), o 1° tenente Raimundo Gomes Barroso Neto e os soldados André Ricardo Almeida Gonçalves, Antônio Petrúcio Feitosa da Silva, Jorge da Silva Batista e Fábio Sales Nascimento (do Batalhão de Choque). Além deles, respondem por homicídio o sargento Valter Gomes da Fonseca, o tenente Walisson da Silva Souza e o soldado André Luiz Ferreira Castro (da 37ª CIPM). Pela ocultação de cadáver, são apontados o sargento Carlos José Veloso Santos e os soldados Edson Tavares de Freitas, Uendel Araújo de Oliveira e Fábio José Palmeira de Oliveira (também do Choque).

À época da chacina, os acusados alegaram que foram ao local após uma denúncia de que havia festa com traficantes armados na Rua do Bambolê, em Pero Vaz. Segundo os policiais, houve uma troca de tiros em que quatro pessoas foram mortas. Porém, de acordo com os moradores do bairro, não houve festa e a PM teria executado as vítimas ocultando quatro cadáveres.


As informações são do A Tarde

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