Polícia

Laudo do Aliança diz que médica precisa de 48h para receber alta

Imagem Laudo do Aliança diz que médica precisa de 48h para receber alta
Perícia técnica dará o resultado sobre a perícia ainda nesta quarta (16)  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/10/2013, às 13h21   Caroline Gois (twitter: @goiscarol)



O hospital Aliança emitiu um boletim médico, nesta quarta-feira (16), sobre o estado de sáude da médica Kátia Vargas, de 45 anos, que está custodiada e é acusada de ter matado os irmãos Emanuel e Emanuella, 22 e 23 anos, mortos na última sexta-feira (11). De acordo com o hospital, a oftalmologista precisa de 48h para ficar em observação até receber alta.

Na terça-feira (15), a Justiça 
determinou que o Hospital Aliança informasse em um prazo máximo de 24h o real estado da acusada. "Um oficial da Justiça será enviado ao hospital para que se cumpra a determinação e, caso não haja este cumprimento, os responsáveis pelo atendimento a ela podem responder por desobediência e favorecimento pessoal", afirmou o advogado Daniel Keller, que defende a família das vítimas.

Após o resultado sobre o estado de saúde da oftalmologista, ela deve ser transferida para o Hospital Geral do Estado (HGE), onde há um setor para custodiados. Caso ela esteja bem, sai do Aliança e vai direto para o presídio feminino. Uma avaliação do Departamento de Polícia Técnica (DPT) do Instituto Médico Legal (IML) foi feita na tarde de ontem. O resultado deve sair em 48h.

Na noite de segunda-feira (14), Keller conversou com o Bocão Newssobre a linha de defesa. De acordo com Keller, os argumentos utilizados pela defesa da médica não são o bastante para deixá-la em liberdade. "Ela demonstra periculosidade, fez vítimas e ainda estamos apurando junto com o Minitério Público se ela está fraudando o estado de saúde. Hoje o MP determinou que dois peritos fossem avaliar as condições dela", afirmou o advogado, que está indiretamente no caso desde o dia do crime. "Hoje oficializei meu contrato com a família. Fui professor de Emanuelle e, desde sexta, me coloquei à disposição da família", disse.
Quando questionado sobre quem era Emanuelle, o também professor universitário foi direto: "Ótima aluna e queria ser advogada criminalista", contou, lamentando a morte da jovem. "A mãe está muito abalada, sem conseguir falar. Hoje fomos pegar na delegacia os pertences deles. Foi horrível", relatou.

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp