A morte dos dois irmãos Emanuel e Emanuela, 21 e 23 anos, respectivamente, chocou a Bahia e causa revolta entre aqueles que estão acompanhado a cobertura da mídia local - que no intuito de buscar resposta para a tragédia - está desde o dia do fato, sexta-feira, 11 de outubro, junto ao MP, à delegacia, aos advogados e, principalmente aos familiares que apelam a quase uma semana da morte dos jovens por Justiça.
Nesta quarta-feira (16), um laudo pericial trouxe esperança para aqueles que afirmam que a indiciada Kátia Vargas, de 45 anos, de forma proposital teria jogado o carro sobre a motocicleta onde estavam os filhos únicos da enfermeira Marinúbia.
No documento apresentado em coletiva, na antiga sede do Ministério Público, ficou atestado que a oftalmologista, que está custodiada com prisão preventiva decretada, não possui nenhum problema físico ou externo que a impeça de prestar depoimento ou ser encaminhada direto para o Conjunto Penal Feminino.
Parente e advogado da médica (da esquerda para a direita)
Mas, na noite de hoje, quando a imprensa toda se reuniu na porta do Hospital Aliança à espera que a lei já fosse cumprida e Kátia pudesse seguir os preceitos que qualquer cidadão comum sob custódia e indiciada, de acordo com o MP, por homicídio doloso após cometer um crime hediondo, nada aconteceu. Ou melhor. Parentes da médica subiram ao quarto da semi-intensiva já fora do horário de visitas, que é até 18h30 e ninguém da unidade falou com a imprensa. O advogado dela, Vivaldo Amaral, também esteve no hospital e não falou.
Uma fonte ligada ao site Bocão News confirmou, por volta das 20h de hoje, que a oftalmologista sairá do hospital, às 8h, desta quinta-feira (17), e vai prestar depoimento dentro do presídio feminino. Ela sairá do local dentro de uma viatura.
