Polícia

Assassino de delegado morre em confronto a polícia

Imagem Assassino de delegado morre em confronto a polícia
Rinaldo, um dos acusados do crime, estava sendo investigado por integrar quadrilha de assalto a bancos  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 08/02/2011, às 21h02   Redação Bocão News




Uma operação policial na cidade de Uruçuca, a 405 km de Salvador, resultou na morte de três homens nesta terça-feira (8). Entre eles, Rinaldo Valença de Lima, 27, autor confesso do assassinato do então delegado titular da 18ª Delegacia de Polícia, em Camaçari, Clayton Leão Chaves, 35, no dia 26 de maio do ano passado, na Estrada da Cascalheira, que dá acesso àquele município. O delegado foi morto quando dava uma entrevista a uma rádio do município. O momento da execução de Leão foi registrado pela rádio. A mulher do delegado, que o acompanhava no veículo, testemunhou o crime.


Segundo informações da Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP), Rinaldo e mais quatro comparsas foram surpreendidos por investigadores das 6ª e 7ª Coordenadorias Regionais de Polícia (Coorpins) e equipes da Coordenadoria de Ações Especiais (COE), que realizavam uma investigação contra roubos a bancos na região e perseguiam assaltantes na via de acesso a uma fazenda localizada no Distrito de Serra Grande, no município de Uruçuca, onde estavam escondidos.

Quando a polícia chegou os bandidos reagiram e, na troca de tiros, três deles foram atingidos. Além de Rinaldo, morreram Joilson da Silva e Antônio Raimundo das Neves.

Em novembro do ano passado, Em novembro do ano passado, os três criminosos apontados como executores da morte do delegado foram presos, mas acabaram fugindo das dependências da Delegacia de Tóxicois e Entorpecentes (DTE), na Baixa do Fiscal, com mais dois outros detentos após serrarem as grades das celas.

De acordo com informações da polícia, Rinaldo integrava uma quadrilha de assalto a bancos que vinha sendo investigada. Ele, Edson Cordeiro, 29, e Magno de Menezes dos Santos, 26, foram acusados formalmente pelo Ministério Público pelo assassinato do delegado.

O crime
Na época do crime, as informações davam conta que os três mataram Cleyton Leão após terem realizado três furtos naquele dia. Conforme a denúncia do Ministério Público, os três teriam visto o carro do delegado, um EcoSport, parado na estrada das Cascalheiras, zona rural do município e foram em sua direção na tentativa de assaltá-lo. Ao notar a chegada do grupo, o delegado tentou abrir o vidro do carro.

Os suspeitos perceberam que a vítima estava armada e a balearam duas vezes, na cabeça, segundo a investigação. Antes da fuga, houve ainda um terceiro tiro, que atingiu uma das portas do carro. Lima e Cordeiro foram presos horas depois do crime e Santos, no dia seguinte.

Logo após o crime, os suspeitos incendiaram o carro que usaram na investida contra o delegado – um Corsa, roubado momentos antes do ataque – e abandonaram os destroços em um matagal.

A primeira versão era que o crime teria sido encomendado, uma vez que o delegado vinha realizando investigações contra assaltantes que agiam na região. A família constestou essa versão e o inquérito policial concluiu por tentativa de assalto.

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