Polícia

Turistas caem no golpe do transporte clandestino para o Morro de São Paulo

Publicado em 16/11/2013, às 12h13   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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Um grupo de turistas do Recife que desembarcou na sexta-feira (15) no Aeroporto de Salvador foi enganado ao comprar passagens em mãos de um agente clandestino, via marítima, para o Morro de São Paulo. Com a promessa de que embarcariam imediatamente, no Terminal Náutico da Bahia, para a Ilha de Tinharé, alguns não puderam fazer a viagem, apesar de já terem pago o valor da passagem de ida e volta ao agente que vem atuando de forma irregular na comercialização de bilhetes.
Ao chegarem no Terminal Náutico da Bahia, os turistas foram surpreendidos com a informação de que não existia aquele tipo de transporte para o Morro de São Paulo prometido pelo agente clandestino, que, por sua vez, exigia da direção do terminal o embarque do pessoal nas lanchas de Mar Grande, de onde o grupo seguria via terrestre, possivelmente em carros também clandestinos, até a Ponta do Curral, em Valença, e atrevessaria para o Morro. 
Com o grande número de passageiros da travessia Salvador-Mar Grande esperando na fila para viajar para a Ilha de Itaparica, a direção do Terminal Náutico não permitiu o acesso privilegiado ao transportador clandestino, que insistia em furar a fila. Resultado: os turistas prejudicados exigiram a devolução do dinheiro das passagens ao agente irregular, que se recusou.
A direção do Terminal Náutico e a Astramab (Associação dos Transportadores Marítimos da Bahia) orientaram os turistas prejudicados a registrarem queixa na Agerba, que é o órgão responsável pela regulação do transporte marítimo entre Salvador e Morro de São Paulo. Há mais de 15 dias, a Astramab vem alertando os baianos e turistas sobre a venda irregular de passagens para o Morro.
O assunto já foi levado à Agerba, que prometeu, ontem, em nota, penalizar com base na lei os clandestinos. A agência de regulação também orientou os usuários a só adquirirem passagens para o Morro de São Paulo das empresas autorizadas, que são a Ilha Bela, Biotur e Farol do Morro. As três receberam do Estado, via licitação pública, a concessão para operar a travessia.

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