Polícia

Eleições: governador acredita que segurança será a pedra no sapato

Imagem Eleições: governador acredita que segurança será a pedra no sapato
Mesmo assim, Jaques Wagner tem cartas nas mangas  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 17/12/2013, às 17h57   Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)


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O secretário da Casa Civil, Rui Costa (PT), foi o nome acolhido pelo diretório estadual como o representante da sigla no embate previsto para as eleições de 2014 para o Governo do Estado.

Mesmo a oposição não confirmando até a presente data quem é ‘o escolhido’ do bloco, o governador Jaques Wagner (PT) prevê dificuldades durante as propagandas eleitorais e já sabe até qual será o tema escolhido pelos oposicionistas para depreciar a sua gestão: a segurança.

A pasta gerenciada pelo secretário Maurício Barbosa vem sofrendo avalanches de críticas, mas Jaques Wagner avalia como positivo o trabalho desempenhado. Para o petista os números e ações desenvolvidas são positivos, embora confesse ser a pasta que mais vá trazer reflexos negativos em sua avaliação final com o eleitorado.

“A segurança não é uma questão baiana. É uma questão nacional. O advento do crack faz isso com as pessoas e temos um planejamento com o Pacto pela Vida que vem sendo rigorosamente cumprido para combater os crimes relacionados com o tráfico de drogas que tem relação direta em 70% dos crimes cometidos, principalmente contra a vida”, explicou Wagner em entrevista na manhã desta terça-feira (17) na Rádio Sociedade da Bahia.

O petista garantiu que fez a vai continuar fazendo investimentos no setor. Para tanto ele relembrou os concursos e convocações de novos policiais militares, renovação da frota, além dos investimentos nos setores de tecnologia e inteligência. “Vamos investir R$ 250 milhões em construção de presídio e reforma de delegacias na capital e no interior”, garante.

Wagner também disse que não tem preferência por adversários e deixou vazar que sabe das dificuldades de alavancar o nome de Rui Costa, mas tem experiência suficiente para conseguir virar o jogo. “Ninguém ganha eleições de véspera. Vamos trabalhar muito, temos muito para mostra e para reavivar. Sei que na área da segurança irão pegar, mas vamos relembrar tudo o que fizemos e tenho certeza que vai ser bom”, acredita o petista que escalou o time faltando uma posição: “já escolhemos Rui para governador, Otto para o Senado e daqui até março escolheremos o vice”.

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