Polícia

Drogado, brasileiro não respeita sinal, atropela e mata três na Austrália

Imagem Drogado, brasileiro não respeita sinal, atropela e mata três na Austrália
Nei da Costa estava sob o efeito de uma droga chamada "ice" no momento do acidente  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 16/01/2014, às 06h42   Redação Bocão News (Twitter: @bocaonews)


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O brasileiro Nei Lima da Costa, 29 anos, atropelou e matou três pessoas nas ruas de Melbourne, na Austrália. Dirigindo a 120 km/h, Costa passou o farol vermelho e atingiu o pedestre Anthony Parsons. O brasileiro perdeu o controle do veículo e bateu em um Ford sedan, matando também um casal de passageiros. Nei Lima da Costa estava sob o efeito da droga conhecida como “ice”, ou cristal, uma metanfetamina muito potente e altamente viciante.
Casado com uma australiana e pai de uma menina de dois meses, Costa estava a caminho de Sorrento, onde a família da mulher tem uma casa de férias. O brasileiro ainda feriu outras três pessoas no acidente. O motorista do sedan ainda está no hospital em estado grave. Três dias antes da tragéria, o brasileiro havia aparecido no tribunal para responder a outro processo por excesso de velocidade.


A polícia informou ao juíz que o brasileiro admitiu estar sob efeito de “ice”, uma forte metanfetamina, durante o acidente. Ele estaria enfrentando o vício há cerca de dez meses. Os investigadores foram contrários à liberação do brasileiro sob fiança e afirmaram que ele representava perigo à comunidade e poderia tentar deixar a Austrália.
De acordo com o jornal, o detetive Mark Amos afirmou ter provas de que Nei avançou o sinal vermelho. O promotor do caso Guillaume Bailin disse que o brasileiro mostrou completo desrespeito pelas regras de trânsito e que há evidências de que ele estava dirigindo acima da velocidade pelo menos um minuto antes da batida. A emissora 7 News conseguiu imagens do acidente registradas de outro veículo. Eles afirmam ter cortado o vídeo antes da batida por conter imagens forte demais.


Nei enfrenta três acusações de direção culposa, três de negligência provocando ferimentos graves e uma de conduta imprudente colocando vidas em risco. A próxima audiência está marcada para março.

Com informações de agências internacionais

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