Polícia

Acusado de matar mulher é reconhecido pela filha e preso no carnaval

Imagem Acusado de matar mulher é reconhecido pela filha e preso no carnaval
Francisco ateou fogo na companheira em 1999 no bairro da Santa Cruz  |   Bnews - Divulgação

Publicado em 02/03/2014, às 12h44   Alessandro Isabel (Twitter @alesandroisabel)


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Francisco José dos Santos. Essa é a identidade do homem que foi conduzido à 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris), na manhã desta sábado (02), depois de ser reconhecido pela própria filha como autor da morte da ex-mulher.

Francisco estava na região da Av. Sete de Setembro, circuito do carnaval, quando Siara Assis Pereira dos Santos, 20 anos, e a tia dela, Selma Assis, o reconheceram, acionaram a polícia que conseguiu encontrar e prender o homem ainda na avenida.

De acordo com Edson Assis, tio de Siara, Francisco matou Solange Assis Pereira dos Santos em 1999. À época, durante uma discussão, ele jogou álcool no corpo da mulher e ateou fogo. “Ela teve 95% do corpo queimado. Sofreu durante 21 dias na UTI do Hospital Geral do Estado, até que não resistiu o morreu. Foi a pior dor de minha vida”, desabafou Edson bastante emocionado e aliviado com a prisão.

“As marcas foram tão profundas nas vidas de todos nós que a Siara tinha apenas 5 anos de idade, mesmo assim ela reconheceu o pai 15 anos depois do crime e foi por ela que hoje esse mostro está preso”, conta o irmão de Solange que era a mais velha de uma família de oito irmãos.

O crime aconteceu dentro da casa do casal no fim de linha da Santa Cruz. No momento da confusão os dois filhos do casal, com 4 e 5 anos, presenciaram o ato. “Isso marca até hoje a memória deles. Ela quando viu o pai, se é que posso falar que ele é pai, curtindo o carnaval, chamou de assassino. Ele ainda a chamou de filha, reconheceu a menina, o que deixou ela ainda mais revoltada”, disse Edson que se diz mais aliviado com a prisão de Francisco: “minha mãe morreu em 2012 lutando pela prisão desse assassino. Infelizmente, ela não viu esse momento”.

Depois de ser apresentado na delegacia dos Barris, Francisco foi levado para a sede da Polinter. Ele já havia sido julgado e condenado a 31 anos de prisão pelo assassinato de Solange, mas estava foragido e nunca chegou a ser preso. “Agora ele vai ter que pagar por cada dia de sofrimento da nossa família”, concluiu Edson.

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