Motorista no assalto que resultou na morte da professora de matemática Andrea Borges Astolpho no último domingo (4), na Vila Laura, o garoto de 14 anos, que não pôde ser identificado, disse em entrevista ao jornal Correio que não teve uma infância sofrida e planeja se reabilitar.
“Brinquei muito, principalmente no interior (em Jiquiriçá), com meu pai e meus primos. Corria bastante”, relatou o menino, que ficou contente ao saber que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), onde está internado, não pode saber de seus antecedentes criminais. Na sua opinião, sua reabilitação é uma questão de tempo.
“Sim, com fé em Deus. Não vou me misturar lá (na Case, Comunidade de Acolhimento Sócio-Educativo). Vou ser um homem de Deus. Meu sonho é ser cantor de pagode ou jogador de futebol. Gosto de Igor Kannário”, idealiza. “Perigoso? Eu? Não. Perigo nenhum. Nem fui perigoso até agora. Não tenho coragem de apertar (um gatilho)”, completa.