Polícia

Mãe é acusada de fazer bullying há um ano com própria filha

Elza Fiúza/Agência Brasil
O bullying estava presente em pelo menos 1.000 páginas da internet  |   Bnews - Divulgação Elza Fiúza/Agência Brasil

Publicado em 25/12/2022, às 14h39   Cadastrado por YB


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Com conteúdos humilhantes e maldosos, uma adolescente de Michigan, nos Estados Unidos, vinha sendo submetida ao bullying há pelo menos 1 ano. O que a vítima não sabia é que a própria mãe o namorado dela eram responsáveis pelos ataques virtuais. Segundo o Uol, as autoridades policiais descobriram mais de 1.000 páginas com os ataques.

Ainda conforme a publicação, Kendra Gail Licari, de 42 anos, usou uma VPN (rede virtual privada) para tentar disfarçar de onde vinham as mensagens e utilizado gírias como forma de parecer que haviam sido escritas por um adolescente. Entretanto, nesta semana, Licari foi acusada pelos crimes após uma investigação de um ano, na qual especialistas do FBI foram acionados para ajudar a localizar o culpado.

O caso ganhou atenção das autoridades quando foi levado à polícia local pela própria acusada em janeiro de 2021. Além disso, Licari se uniu à mãe do então namorado de sua filha para "ajudar" a encontrar o anônimo por trás dos ataques, conforme mostrou o tabloide britânico Daily Star.

Além disso, pela polícia local não ter recursos para atuar na investigação, o crime precisou da condução da polícia federal, que identificou as centenas de mensagens vindas do telefone de Licari contra os dois menores de idade, que não tiveram suas idades informadas. Quando confrontada pelas evidências, a acusada cedeu ao interrogatório e admitiu ser a responsável pelos ataques.

De acordo com David Barberi, promotor do condado de Isabella, Licari é acusada por cinco tipos de crimes. Dentre eles, por se envolver em uma 'sofisticada campanha de assédio' contra dois adolescentes menores de idade, por utilizar a rede privada para mascarar sua identidade e pela tentativa de incriminar um outro menor, próximo às vítimas, como responsável pelo caso.

"Ela também usava uma identidade específica, mas, em vez disso, fazia parecer que os ataques vinham de colegas da mesma idade dos dois adolescentes. Isso incluía o uso de gírias e abreviações associadas à comunicação por texto", afirmou o promotor ao jornal americano The Morning Sun.

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