Polícia
Reprodução | Redes Sociais
O vendedor ambulante Raul Neto se pronunciou nesta sexta-feira (29), após ser agredido com um tapa no rosto por um agente da Guarda Civil Municipal (GCM), durante abordagem na noite de quinta (28), no bairro de Santo Antônio Além do Carmo, em Salvador.
Inscreva-se no canal do BNews no WhatsApp
Em vídeos gravados nas redes sociais, o trabalhador disse que se sentiu "vulnerável" e "impotente" diante da situação que viveu. Segundo Raul, independente de ter a licença ou não, a agressão iria acontecer.
"A ficha ainda não caiu totalmente. Sentimento de vulnerabilidade, de impotência. A gente busca fazer o certo e é atrapalhado de fazer o certo. Eu fui questionado sobre o Alvará, porque eu não tinha licença. Só que na hora eu não fui questionado por isso. Mesmo que eu tivesse a licença, sofreria aquilo que sofri", iniciou o vendedor.
Raul continua dizendo que o alvará serve apenas para uma fiscalização dos vendedores. "Eu não fui fiscalizado, fui hostilizado, agredido, violentado. Me senti em estado de vergonha total. A gente se coloca nesse estado de vergonha, mas a gente não deve ficar envergonhado trabalhando. Esse é o último sentimento que um trabalhador deveria sentir, é o de vergonha, mas os caras colocam a gente nessa situação".
Por fim, o vendedor garante que vai correr atrás dos seus direitos e que a situação não ficará impune. Nesta sexta, a GCM já comunicou em nota que os agentes responsáveis pela agressão foram afastados de suas funções.
"Isso não fica a mercê do tempo, porque eles não mexeram com qualquer um, tá ligado? Eles já mexeram com qualquer um antes, mas dessa vez não. Dessa vez eles mexeram com alguém que vai atrás, tá ligado? Eles mexeram com alguém que vai revolucionar a parada", concluiu Raul.
Assista:
]
Classificação Indicativa: Livre
Metade do preço
Limpeza fácil
Tela dobrável
Imperdível
Despencou o preço
