Polícia

Anestesista flagrado estuprando paciente durante parto é aprovado em vestibular

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Anestesista está preso desde 2022 por colocar o órgão sexual na boca de paciente sedada  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 16/01/2024, às 20h08   Cadastrado por Victória Valentina


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O anestesista Giovanni Quintella Bezerra, acusado de estuprar uma mulher durante uma cesárea, no Hospital da Mulher Heloneida Studart, em 2022, foi aprovado no vestibular para o curso de Turismo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. A informação foi dada pela jornalista Juliana Dal Piva, no ICL Notícias e confirmada pelo site Extra.

Giovanni teve seu registro cassado pelo Conselho Regional de Medicina do Estado do Rio de Janeiro (Cremerj) e aguarda julgamento no presídio de Bangu, em Gericinó.

O caso ganhou repercussão em julho daquele ano, quando o médico foi flagrado colocando o órgão sexual na boca de uma paciente que estava em trabalho de parto. Na época, a equipe, responsável pela gravação, já desconfiava da conduta do suspeito e estranhava, exemplo, a quantidade de sedativo aplicado nas grávidas.

O médico está preso desde 10 de julho do ano passado, no Presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, na Zona Oeste do Rio.

A Defensoria Pública do Rio de Janeiro alega que a gravação do vídeo é ilegal, pois foi feita sem conhecimento dos envolvidos, nem autorização da polícia ou do Ministério Público. O argumento, no entanto, não foi aceito pela Justiça, mais uma vez.

Segundo o Extra, fazer o vestibular pode ser uma estratégia defensiva para buscar uma progressão de pena. A Lei de Execuções Penais estabelece que, a cada 12 horas de estudo, a pena é abatida em um dia. Porém, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária explica que, para um preso cursar uma faculdade presencialmente, é preciso autorização judicial

Classificação Indicativa: Livre

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