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Desembargadora atribui morte de vereadora a engajamento com bandidos: 'Cadáver comum'

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Opinião da magistrada gerou críticas de internautas, que lembraram de soltura polêmica autorizada por ela em 2014  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Facebook

Publicado em 17/03/2018, às 11h03   Redação BNews


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A desembargadora do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, Marília Castro Neves, causou polêmica ao expressar no Facebook suas impressões sobre a morte da vereadora Marielle Franco, 38 anos, assassinada dentro do carro em via pública na noite quarta-feira (14). A opinião da magistrada foi postada no perfil do desembargador aposentado Paulo Nader, professor emérito da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF).

“A questão é que a tal Marielle não era apenas uma ‘lutadora’; ela estava engajada com bandidos! Foi eleita pelo Comando Vermelho e descumpriu ‘compromissos’ assumidos com seus apoiadores. (...) Qualquer outra coisa diversa é mimimi da esquerda tentando agregar valor a um cadáver tão comum quanto qualquer outro”, postou.

Logo após o post, diversos internautas se manifestaram contra a publicação. Alguns até lembraram de um episódio que deu notoriedade à magistrada, quando mandou soltar o chefe da chamada “máfia dos ingressos”, Raymond Whelan, em 2014. "Não foi essa Senhora que mandou soltar o chefe da Máfia dos Ingressos???", questionou uma internauta no perfil da desembargadora no Facebook.

À coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, Marília Castro tentou se explicar: “A minha questão não é pessoal. Eu só estava me opondo à politização da morte dela. Outro dia uma médica morreu na Linha Amarela e não houve essa comoção. E ela também lutava, trabalhava, salvava vidas”.

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