Polícia
Reprodução / Instagram
A delegada Zaira Pimentel, titular da 1ª Delegacia de Homicídios (DH/Atlântico), revelou detalhes da investigação do caso Lucas Maia. Conforme a polícia, o suspeito que se apresentou voluntariamente, na última quinta-feira (30), dias após o crime, não é o mesmo que aparece nas imagens do circuito de monitoramento do condomínio deixando o apartamento com malas e o prédio com o carro da vítima.
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O homem flagrado pelas câmeras do local ainda não foi encontrado. Já o suspeito que prestou depoimento, e foi liberado, conseguiu comprovar que não estava no local no dia do crime. De acordo com a polícia, ele apresentou mensagens em aplicativo e informações sobre deslocamento por um serviço de transporte, que difere com o endereço do dentista.
Ssegundo a delegada, ele revelou que esteve no apartamento do dentista em duas oportunidades, sendo a última entre os dias 17 e 21 de novembro, depois de se conhecerem através de um aplicativo de relacionamentos. Neste período, receberam a visita de outro rapaz, com quem tiveram relações, mas a identidade desta terceira pessoa não foi revelada.
Em entrevista, nesta terça-feira (5), a titular do caso descartou a possibilidade de latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Segundo a delegada, 21 pessoas já foram ouvidas, entre elas a diarista de Lucas, o porteiro do prédio e vizinhos, como um dos que ouviram um pedido de socorro vindo do apartamento e chegou a ir no local.
O caso está sendo investigado como homicídio qualificado em concurso material com furto. Ou seja, segundo a autoridade policial, a intenção do suspeito não era matar para roubar, por isso, o crime de latrocínio, que era uma das linhas de investigação, foi descartado.
O dentista, de 36 anos, foi encontrado morto, dentro do próprio apartamento, em um prédio de luxo, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, no último dia 25.
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