Caso Pix: O que o rifeiro ouvido pela polícia tinha em mãos quando foi à delegacia

Um dos rifeiros citados na investigação do caso do suposto desvio do Pix da Record TV Itapoan prestou depoimento à polícia. O homem, que não teve o nome divulgado, chegou à Delegacia de Repressão aos Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), no bairro de Nazaré, em Salvador, não apenas para dar sua versão. Ele tinha em mãos comprovantes bancários que provariam que valores teriam sido transferidos para as contas dos jornalistas investigados pelo possível desvio, entre eles o repórter Marcelo Castro, que afirma ser inocente.

De acordo com o delegado responsável por apurar o suposto crime, o rifeiro mostrou comprovantes de transferências que, juntos, somavam algo em torno de R$ 15 mil. Durante o depoimento, o investigado disse que, a pedido dos jornalistas, doações foram feitas para uma chave Pix, que era disponibilizada para os telespectadores durante a exibição de matérias com personagens em situações de vulnerabilidade social.

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Marcelo Castro não foi ouvido pelo delegado, embora tenha gravado um vídeo, ao lado do seu advogado, em frente à delegacia. "Apesar de não ter sido intimado, eu respeito a Polícia Civil e o trabalho do delegado Charles Leão por isso compareci na delegacia hoje ao lado do meu advogado Marcos Rodrigues para buscar informações e prestar esclarecimentos. Eu ainda não fui ouvido, mas estou a disposição", disse o suspeito durante a gravação.

Marcelo Castro explica ida à delegacia pic.twitter.com/yuDHazCsm7

— BNews (@bnews_oficial) May 3, 2023