Polícia
A angústia da família da cantora Sara Mariano com a ausência da filha dela, de 11 anos, parece não ter fim. Na última segunda-feira (30), a garota não compareceu ao enterro da própria mãe. O motivo? Um impedimento por parte da família paterna.
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Sob posse dos avós paternos desde a última sexta-feira (27), data em que o corpo da cantora gospel foi encontrado na BA-093, entre Dias D’Ávila e Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador, a menina não sabe o que é ver a família.
O BNews conversou, nesta terça-feira (1°), com Sarah Bastos, advogada da família da artista gospel. A profissional de Direito afirmou que o direito de luto foi ‘ceifado’. Ela apontou que intermediou o contato com os pais de Ederlan Mariano, por meio de um membro da igreja a qual eles frequentavam, porém o ‘acordo’ não foi cumprido.
“Ela foi impedida sim [de ir ao enterro], infelizmente a menor não teve o direito de ir no enterro da mãe”, comentou.
Ainda segundo ela, a família não conseguiu novos contatos e “não tiveram acesso a criança ainda”. O último contato de Esmeralda com a avó e a tia ocorreu um dia antes da constatação da morte, por meio de um áudio enviado por ela pelo celular de Ederlan Mariano.
Ela citou questões como a preocupação do desaparecimento da mãe, reafirmou que amava a avó e que estava com saudades. Dona Dolores chegou a responder, porém, à época, não tinha conhecimento de que o próprio genro era o principal suspeito da ação criminosa.
Cadê a menina?
Desde que o cadáver da mãe foi encontrado e o pai foi preso, a garota foi deslocada à casa dos avós paternos, no bairro de Palestina, localizado na capital baiana. Nesse momento, a criança está impedida de sair da casa dos avós sem uma determinação judicial.
Recentemente, no dia 30, Esmeralda teria ido com o avó até a casa que vivia com os pais. Existe a suspeita de que Ederlan mandou o pai remover alguns objetos e documentos da residência onde habitava, antes de os policiais cumprirem um mandado de busca e apreensão no imóvel no bairro de Valéria.
Conforme apurado pela reportagem, a Polícia Civil da Bahia (PC-BA) lida com a investigação do caso, mas não pode repassar mais informações para não atrapalhar o andamento.
Justiça seja feita
Com o impedimento do lado oposto, a família materna tem o desejo de pedir a guarda unilateral provisória da garota.
“Já ingressamos com pedido de urgência para o acesso imediato à menor, determinando a convivência entre a neta e a avó. E estamos fazendo o pedido de guarda também”, revelou a advogada ao BNews.
Caso o pedido seja aceito, a família paterna terá que se afastar da menina. Inicialmente, essa medida seria provisória, para que a criança tratasse a saúde mental, já que não é objetivo da família de Sara Mariano impedir de forma definitiva a relação com os avós paternos.
Em caso de audiência, a menina deve ser escutada por um juiz em uma escuta especial, ao lado de um psicólogo.
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