Polícia

Chefe de quadrilha de tráfico internacional de drogas é extraditado para o Brasil após 11 anos preso na Europa

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Homem foi flagrado com 7 mil comprimidos de ecstasy em 2013, na Espanha  |   Bnews - Divulgação Reprodução

Publicado em 29/11/2024, às 07h51   Victória Valentina



Sérgio Lessa Xavier, conhecido como Sérgio Bala, foi extraditado para o Brasil no último dia 22 de novembro após passar 11 anos preso na Europa, acusado de chefiar uma quadrilha de tráfico internacional de drogas. Cumprindo pena desde 2013, na Espanha, o homem responde pelos crimes de tráfico de entorpecentes e uso de documento falso.

O flagrante aconteceu na ilha de Ibiza. Na época, Bala estava acompanhado de uma mulher em um carro, quando foram abordados pela polícia espanhola. Durante varredura, os agentes encontraram 6.993 comprimidos de ecstasy e pequena quantidade de outras drogas sintéticas escondidos no fundo falso do porta-malas.

Ainda durante a abordagem, o brasileiro apresentou uma identidade grega falsa. Já a mulher, segundo as investigações, que era namorada dele, mostrou um documento falso italiano.

Crimes no Brasil

No país, ekle responde por um processo por tráfico internacional de drogas na 3ª Vara Criminal Federal do Rio, mas estava suspenso durante todo esse período da prisão porque o réu nunca havia constituído defesa. Uma vez que retornou ao país, o interrogatório de Sérgio foi marcado parta 17 de dezembro. Em seguida, o juízo deve abrir prazo para alegações finais da acusação e da defesa, e após, proferir a sentença.

Segundo o Ministério Público Federal (MPF-RJ), Sérgio Bala era responsável por chefiar uma organização criminosa que atua no transporte internacional de drogas, como cocaína e ecstasy. organizando, financiando e aliciando as mulas, na entrada e saída ilegal das drogas, pelos aeroportos internacionais de Rio e São Paulo, em direção à Europa, principalmente na Espanha, Alemanha e Holanda.

Antes de ser capturado, Bala integrou a difusão vermelha da Interpol, a lista de procurados da Polícia Internacional.

De acordo com o MPF, uma das mulas contratadas pela organização criminosa foi presa em 2012, enquanto desembarcava no Aeroporto Internacional do Rio vindo de Amsterdam, com 7,5 quilos de ecstasy em 4 mil comprimidos.

Uma segunda pessoa foi presa em 2013, enquanto desembarcava no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, vinda de São Paulo, com 1,5 quilo de cocaína na bagagem.

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