Polícia

Condenado, membro do PCC colecionou regalias como barril de cachaça na prisão

Reprodução/Google Street View
Cartões de memória, chips, comprimidos de Viagra, entre outros, integravam coleção do membro do PCC  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Google Street View

Publicado em 28/02/2024, às 07h55   Pedro Moraes


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Uma cela da Penitenciária 2 de Presidente Venceslau, em São Paulo, acumulava um barril de cachaça, dez comprimidos Viagra de procedência ignorada, 15 cartões de memória e sete chips contendo pornografia adulta. Todo o material foi apreendido no dia 22 de setembro de 2021 na cela 106, Pavilhão 1. 

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Edilson Pereira Reis e Tony Ricardo Silveira, ambos pertencentes ao PCC (Primeiro Comando da Capital), além de moradores do xadrez onde houve as apreensões receberam condenações na última sexta-feira (23). Os crimes foram associação criminosa, conforme divulgado pelo juiz Gabriel Medeiros, da 1ª Vara de Presidente Venceslau, segundo informações do portal Uol.

Enquanto Silveira recebeu uma pena de dez anos e seis meses, Reis foi condenado a 12 anos e três meses. Ele alegou, em depoimento, ser o dono do barril de cachaça, dos comprimidos sem autorização do Ministério da Saúde e da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Junto a isso, Reis pontuou ao magistrado que aguardava 10 kg de açúcar para fazer até dez litros de cachaça. O prisioneiro enfatizou que cada meio litro da bebida custava até R$ 150. Ele alegou que somente com a venda da pinga que ele comprava sabonete, papel higiênico e cadernos. 

Retorno

Em retorno à publicação, a Secretaria Estadual da Administração Penitenciária considerou que a produção clandestina de fermentados alcoólicos por meio de alimentos estragados possui combate com "absoluto rigor" no sistema prisional de São Paulo.

Classificação Indicativa: Livre

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