Polícia
Publicado em 03/09/2022, às 09h03 Redação BNews
Com uma carreira ilibada dentro da Polícia Civil da Bahia, o investigador Paulo Roberto da Cruz Portela (1954 - 2022) viveu mais de 40 anos de sua vida dedicada a elucidar centenas de crimes dentre as diversas unidades por onde passou em Salvador, sempre assumindo cargos de alta responsabilidade e confiabilidade, como de investigador-chefe, exatamente por causa da sua competência.
Filho de investigador da polícia, Portela iniciou as atividades na Polícia Civil em 1978, como motorista, na extinta Delegacia de Jogos e Costumes no Terreiro de Jesus e da Misericórdia. Dois anos depois, passou a agente de polícia, na mesma lotação. Em seguida, passou pela unidade especializada COP e para a 1ª Delegacia Territorial (DT/Barris).
Já no início dos anos 1990, o investigador trabalhou na 6ª DT/Brotas e na Delegacia de Repressão a Furtos. Em 1999, foi designado como chefe do Setor de Investigação (SI) da 7ª DT/Rio Vermelho, onde ficou até 2011, quando passou ao cargo de coordenador de SI da 1ª DT/ Barris. Em 2018, retornou à 7ª DT. Três anos depois, voltou à 1ª DT, e, em abril de 2022, iniciou sua passagem na Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos (DRFRV).
Portela foi responsável por elucidar, junto com seus colegas de profissão, o famoso caso do mafioso Tommaso Buscceta, um dos mais importantes membros da máfia siciliana Cosa Nostra. Em vida, o investigador pôde ser homenageado por sua dedicação e honradez, recebendo a comenda Medalha Thomé de Souza, na Câmara de Vereadores de Salvador.
Portela morreu na noite desta sexta-feira (02), aos 67 anos, após passar mais de um mês internado no Hospital Santa Izabel, com problemas renais. O investigador, que será enterrado na manhã deste sábado (03), a partir das 11h, no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador, deixa esposa, filhos e netos.
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