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Coronel Sturaro diz que errou ao criticar autor de matéria que cita 'chacinas policiais': 'Me arrependo'

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Coronel Sturaro falou sobre o assunto durante entrevista ao BNews Agora, programa da Piatã FM  |   Bnews - Divulgação BNews

Publicado em 01/02/2024, às 20h41   Cadastrado por Victória Valentina


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coronel Humberto Sturaro, subprefeito do Centro Histórico de Salvador, foi o convidado nesta quinta-feira (1º) do programa BNews Agora, da Piatã FM. Na oportunidade, Sturaro voltou a comentar sobre a polêmica de uma matéria jornalista que citou "chacinas policiais" ao abordar um comparativo de mortes causadas por violência armada em Salvador e Região Metropolitana e o Rio de Janeiro. São consideradas chacinas todos os episódios em que três ou mais pessoas são mortas.

"Houve um comentário em matéria que o profissional citou '33 chacinas policiais'. Chacina é um nome muito pesado, representa assassinato coletivo, assassinato em grupo. Se foi assinado por ele [repórter], me dirigi a ele. Não costumo florear as coisas, me dirigi a ele, não me dirigi ao jornal, mas à pessoa que escreveu a matéria, dizendo que queria conversar com ele sobre segurança pública, para entender o que é uma ação policial militar, uma operação policial militar. Esse termo é muito forte", iniciou.

Na sequência, Sturaro demonstrou apoio à Polícia Militar e afirmou que errou em marcar o repórter em sua postagem no Instagram, que foi duramente criticado após a repercussão da matéria.

"Nós criticamos ações de segurança pública, mas eles também têm um amor muito grande pela corporação, e não posso ter minha tropa relacionada a indivíduos como se fossem qualquer tipo de cidadão, de seres humanos aptos a cometer chacinas. Hoje eu aprendi que errei em ter marcado esse profissional na minha rede social. Não acho que tenha colocado ele em risco, mas eu estou aprendendo que isso pode causar qualquer tipo de situação desagradável, e jamais eu vou ser conivente e vou aceitar qualquer tipo de comentário desmerecedor pelo caráter da pessoa. As críticas devem ser feitas, mas com respeito", disse.

"Me arrependo de tê-lo marcado porque não imaginei as consequências que levaria qualquer tipo de comentário desagradável a ele. Mas, por outro lado, a pessoa tem que ser responsável pelos seus atos (...). Não somos a favor do enfrentamento. Hoje, fora da caixa, penso de forma diferente no momento que o capitão Sturaro se dirigia para áreas de risco para fazer um policiamento ostensivo para que o tráfico não saísse de lá e crescesse (...) Combater o crime não é esporte, não é por lazer, então eu jamais vou concordar e nunca vou deixar de me manifestar quando eu achar que a injustiça está caindo no colo da minha instituição Polícia Militar", completou Sturaro.

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