Polícia

"Eu sou um monstro", admite mãe condenada a mais de 50 anos por matar próprio filho

Reprodução/Redes Sociais//Juliano Verardi/TJRS
A morte do filho Miguel, de 7 anos, aconteceu no ano de 2021  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais//Juliano Verardi/TJRS

Publicado em 06/04/2024, às 07h27   Pedro Moraes


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A morte de Miguel dos Santos Rodrigues gerou a condenação da mãe e da madrasta da criança nesta sexta-feira (5). Yasmin Vaz dos Santos Rodrigues e Bruna Nathiele Porto da Rosa receberam mais de 50 anos de prisão pela morte do garoto. O juiz Gilberto Pinto Fontoura foi responsável pela sentença, no Salão do Júri do Foro de Tramandaí, no Rio Grande do Sul.

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Mãe do menino, Yasmin tem 28 anos de idade e foi condenada a 57 anos, 1 mês e 10 dias. Em contrapartida, Bruna vai ter que cumprir 51 anos, 1 mês e 20 dias em regimento fechado. No entanto, as decisões ainda cabe recurso.

A dupla responde pelo crime de tortura, homicídio qualificado - motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima - e ocultação de cadáver. Por meio de depoimento, a mãe respondeu somente aos questionamentos de sua advogada de defesa.

“Eu sou um monstro”

Em um dos momentos do julgamento, a mãe de Miguel admitiu que bateu forte no menino. Além disso, ela ainda assumiu que administrou uma dosagem excessiva de remédios quando ele acordou, evidência que gerou a causa da morte.

Bruna, ainda segunda Yasmin, também teria agredido a vítima. Porém, o momento que mais chamou atenção, foi quando a mãe da vítima revelou ser “um monstro” por não ter tomado nenhuma atitude. 

“Eu sou um monstro. Na verdade, eu sou muito monstro. Porque, se eu estou aqui hoje, é porque eu errei pra caramba. Se eu tô aqui, tá todo mundo aqui, é porque eu fui péssima como mãe, como ser humano. Mas eu jamais imaginei que ela pudesse fazer isso”, reforçou.

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