Exonerado, responsável por armas do exército recebe 'punição' após furto de metralhadoras; saiba detalhes

O tenente-coronel Rivelino Barata de Sousa Batista, responsável pelo Arsenal de Guerra de São Paulo, onde 21 armas do Exército foram furtadas, recebeu sua primeira "punião" nesta sexta-feira (21). 

O militar, que já foi exonerado do cargo, se manterá na ativa, mas acabou sendo transferido de estado involuntariamente, e agora irá atuar no Ceará. As informações são do colunista Paulo Cappelli, do site Metrópoles.

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Além disso, o comandante do Exército, Tomás Miguel Miné Ribeiro Paiva, nomeou o coronel Mário Victor Vargas Junior como novo responsável pelo Arsenal.

O sumiço de 13 metralhadoras calibre .50 e das oito metralhadoras calibre 7,62 foi verificado durante uma inspeção no dia 10 de outubro. Segundo o Comando Militar do Sudeste, a investigação interna aponta que mais de três militares participaram diretamente do furto armamento, que teria ocorrido entre os dias 5 e 8 de setembro.

O novo secretário de Polícia Civil do Rio, Marcus Vinícius Amim, afirmou na noite de quinta-feira (19), que as armas foram "encomendadas" por traficantes do Rio de Janeiro.

Segundo Amim, as metralhadoras seriam usadas em disputas de território com milicianos na zona oeste da cidade. Até o momento, a Polícia Civil do RJ recuperou 8 das 21 armas furtadas na tarde de ontem.

Conforme as investigações, agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE) descobriram que as armas deixaram a comunidade da Rocinha foram enviadas para a comunidade Gardênia Azul, na zona oeste da capital fluminense. De acordo com o g1, parte das armas furtadas teria sido oferecida ao Comando Vermelho, maior facção criminosa do Rio de Janeiro.