Polícia

"Foi muito desesperador, fiquei com medo deles matarem a gente", diz uma das vítimas dos lutadores de jiu-jítsu

Câmeras de segurança/Reprodução
Os lutadores de jiu-jítsu foram presos acusados de cometerem vários estupros e roubos em Mato Grosso do Sul  |   Bnews - Divulgação Câmeras de segurança/Reprodução

Publicado em 25/08/2023, às 11h28   Cadastrado por Bruno Guena


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Duas vítimas dos lutadores de jiu-jítsu Erberth Santos e André Pessoa relataram os abusos sexuais cometidos pelos suspeitos. Os atletas foram presos acusados de cometerem vários estupros e roubos em Mato Grosso do Sul.

Segundo a Polícia Civil, eles abusaram pelo menos quatro mulheres em Três Lagoas e Campo Grande. Duas das vítimas, falaram ao g1, com detalhes, os abusos sexuais, medo e a forma agressiva dos acusados.

De acordo com o Batalhão de Choque, os atletas tinham uma agenda em Aquidauana (MS) na última segunda-feira (21). Na madrugada do dia seguinte, cometeram o primeiro crime em Campo Grande, na manhã de quarta-feira (23), fizeram novas vítimas. Os últimos abusos e roubos dos lutatores foram realizados em Três Lagoas.

Uma das vítimas contou que Erberth e André entraram em contato com ela para marcar um programa sexual, em Campo Grande. Logo depois, eles foram até a casa de prostituição, anunciaram o assalto e abusaram dela. Com medo, a mulher pediu para não ser identificada.

"Assim que chegaram, eles pegaram e começaram a quebrar tudo, anunciou que era um assalto. Me bateram, pediu para que eu olhasse para baixo. Pegou o dinheiro que tinha, amarrou nossos braços, colocou a gente em quartos separados. Até este momento, eu achei que eles não iriam abusar da gente", relatou a vítima que foi abusada pelos lutadores em Campo Grande.

A vítima contou que chorava muito e estava desesperada. Após ser amarrada e ameaçada, ela foi abusada.

Depois do crime, as mulheres buscaram ajuda da Polícia Civil. Na delegacia, os agentes levaram as mulheres para exame de corpo de delito e a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). "Tivemos que tomar um coquetel de remédios, ficamos expostas a uma situação horrível".

"Foi muito desesperador, fiquei com medo deles matarem a gente. Não reagi. Os homens disseram que eles eram bandidos mesmo, que gostam de fazer isso, ficaram rindo da nossa cara, parece que estavam sentindo prazer no sofrimento da gente".

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