Furtos e roubos de picapes registram alta de 21%

Apesar da venda de picapes seguir em alta, com a Fiat Strada na liderança, emplacando mais do que a soma do 2º e do 3º colocados, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrvae), o segmento está na mira da criminalidade.

De acordo com a Ituran, empresa de rastreamento veicular, em 2022, foram registradas 6.600 ocorrências, entre roubos e furtos, contra proprietários desses tipo de veículos. O número é 26,5% maior do que os 5.217, registrados em 2021, e o maior desde 2019, ano com 6.739 registros de ações criminosas.

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Segundo Rodrigo Boutti, gerente de operações da Ituran, o aumento expressivo nos roubos e furtos de picapes tem relação direta com o alto volume de vendas dessa categoria de veículos. "O volume de ocorrências envolvendo picapes acompanha o crescimento geral dos números de roubos e furtos em 2022", ressaltou ao portal Uol.

Entre os fatores, apontados pelo especialista, estão envelhecimento da frota e escassez de peças de reposição, que motivou o crescimento na  busca por peças de desmanches - incluindo os ilegais, abastecidos justamente por motos e carros furtados.

"Os furtos predominam porque são um crime muito mais ameno no Código Penal e difícil de provar. Os criminosos só roubam veículos que não conseguem furtar, devido a tecnologias embarcadas que previnem a prática".

Confira os modelos mais visados e os números de ocorrências registradas

1º: Toyota Hilux - 1.614 unidades
2º: VW Saveiro - 1.115 unidades
3º: Fiat Strada - 939 unidades
4º: Chevrolet Montana - 482 unidades
5º: Chevrolet S10 - 474 unidades
6º: Mitsubishi L200 - 441 unidades
7º: Fiat Toro - 402 unidades
8º: VW Amarok - 280 unidades
9º: Ford Ranger - 214 unidades