Polícia

Empresário acusado de assediar jovem em shopping de Salvador se pronuncia; saiba o que ele disse

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Jovem diz que chefe tocou em seus seios dentro de loja em shopping de Salvador  |   Bnews - Divulgação Divulgação/Ascom-PC
Sanny Santana

por Sanny Santana

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Publicado em 09/01/2024, às 14h26


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Após uma trainee de 17 anos denunciar o dono de uma empresa por um suposto assédio, o BNews conversou com o acusado nesta terça-feira (9). Dono de uma loja localizada em dois shoppings de Salvador, o homem, segundo a jovem, teria tocado em seus seios após uma conversa particular.

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De acordo com a menina, que estava em treinamento na empresa, no momento em que ela teve uma conversa particular com o chefe para pedir dinheiro de transporte, ele teria pedido para que ela mostrasse os seios e teria tocado neles após ela recusar.

Em conversa com o BNews, o homem negou as acusações e disse acreditar haver "algum engano". "Eu não faria isso, não tem sentido, para que?", questionou.

Segundo o acusado, a jovem não voltou a trabalhar nesta semana, o que causou estranheza. Para ele, o motivo de a jovem não ter ido teria sido por alguns aconselhamentos dados a ela em relação ao seu tom de voz durante o atendimento aos clientes. As críticas, para o homem, poderiam ter chateado a jovem. 

"Pensei que ela não tinha gostado porque eu reclamei da voz dela. Até falei 'se eu reclamei demais, me desculpe, eu realmente prefiro que você conseguisse soltar a voz'", explicou.

O gestor também afirmou ter enviado mensagem para a menina perguntando se ela iria voltar a trabalhar, mas a jovem teria ignorado. 

Sobre as acusações, além de negá-las, o homem disse que não tinha conhecimento sobre a denúncia. "Eu não sabia, nenhum policial me procurou", disse.

Ele também negou ter conversado com a jovem sobre dinheiro de transporte, já que não é ele quem concede o valor, mas uma outra funcionária. "Minha funcionária que passa para ela (...) em nenhum momento ela perguntou [a mim] sobre transporte", afirmou.

Quanto à denúncia, o acusado afirmou que só procuraria um advogado caso a polícia o procurasse.

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