Polícia

Homem agride ex-companheira com marretada na cabeça e chutes

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A mulher e o ex-companheiro se separaram, mas seguem morando juntos, pois, o homem não aceita o fim do relacionamento  |   Bnews - Divulgação Pixabay

Publicado em 08/10/2023, às 19h03   Cadastrado por Bruno Guena


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Uma mulher, de 37 anos, foi agredida com marretada e chutes pelo ex-companheiro, na madrugada deste domingo (8), no bairro Jardim Botânico, em Cariacica (ES). A vítima, que é cuidadora de idosos, foi violentada por aproximadamente 20 minutos.

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"Ele chegou em casa por volta de meia-noite muito transtornado, muito embriagado, esmurrando a porta. Ele quebrou várias portas. Ele falava que ia me matar. A todo momento falava que ia me matar. Esmurrou a porta do quarto até eu sair", contou a mulher.

Segundo a cuidadora de idosos, a sessão de agressões duraram até a chegada da polícia.

"Ele me deu chute nas pernas, nas costas, uma marretada na cabeça. E tentou me jogar no chão. Cheguei a bater a cabeça", disse a cuidadora de idosos.

A mulher e o ex-companheiro se separaram, mas seguem morando juntos, pois, ele não aceita o fim do relacionamento. "Ele é muito agressivo, muito violento mesmo. Ele não aceita sair de casa. Três anos que dormimos separados. Ele não aceita", explicou a mulher.

Ainda de acordo com a mulher, o agressor chegou em casa, embriagado, afirmando que não aceitava a separação. Durante a briga, ele até quebrou o disjuntor da residência, que ficou sem energia elétrica.

"Ele desligou o padrão da casa. Quando fui para ligar de novo, me deu um chute nas costas. Quando entrei, deu uma marretada na minha cabeça. Ficou me travando. Mordi ele para tentar me livrar. Entrei no quarto e pedi ajuda para minha irmã chamar a polícia", contou.

A vítima afirmou que o homem ameaçou todos da casa de morte caso alguém chamasse a polícia. "Ele disse que se chamasse a polícia, ele ia me matar e matar todo mundo que estava dentro de casa".

As agressões ocorriam quase todo dia, segundo a vítima. Ela chegou a registrar ao menos outros dois boletins de ocorrência contra o ex-companheiro, mas o homem nunca tinha sido preso.

"Eu me sinto muito impotente. Não tenho vida, não vivo. Não posso sair de casa, não posso trabalhar em paz. Vivo de Maria da Penha o tempo todo. Espero que ele fique preso, que ele pague. O papel da Maria da Penha não vai me proteger. O que vai me proteger é ele ficar la (preso). Não adianta prender e ele voltar amanhã", finalizou a vítima.

A Polícia Civil disse que o suspeito, de 37 anos, foi encaminhado à Delegacia de Plantão Especializado da Mulher da Região Metropolitana (Pem), foi preso em flagrante por descumprimento de medida protetiva, lesão corporal qualificada e ameaça na forma da Lei Maria da Penha. Ele foi conduzido ao Centro de Triagem de Viana (CTV).

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