Polícia

Infectologista divulga fotos e vídeos de relações sexuais com pacientes dentro de consultório

Reprodução/Twitter
O infectologista tem uma conta no Twitter onde ele compartilha todo o conteúdo pornográfico  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Twitter

Publicado em 25/05/2022, às 09h18   Redação BNews


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Um médico infectologista, identificado como Lino Neves, é acusado de ter relações sexuais com pacientes e até colegas de profissão nas dependências de uma clínica onde atendia, no Distrito Federal. Segundo o Metrópoles, o médico ainda compartilhava as cenas explícitas das relações em uma conta que mantém no Twitter.

As informações ainda dão conta de que o médico, autodenominado de “PeludoAN” – abreviação para Asa Norte, um bairro de classe média alta de Brasília -, gosta de se expor nas redes sociais. Após registrar suas relações sexuais, por vídeo ou foto, o investigado compartilha o próprio conteúdo no perfil, com direito a legendas provocativas: "Consultório me dá um tesão da p*”, diz o médico na legenda. 

Nos vídeos, disponíveis em sua rede social, ele mostra o perfil de pacientes que constuma se relacionar. Dentre eles, estão: loiros, morenos, cabeludos ou carecas. O fetiche por homens casados é escancarado quando o personagem das filmagens é um paciente que usa uma aliança dourada na mão esquerda. “C* de casado é bom demais pra cair de cara”, escreveu o infectologista.

Vale ressaltar que o médico, especialista em infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), ainda compartilhou vídeos engolindo o sêmen de um suposto enfermeiro.

Nesta terça-feira (24), o administrador da unidade de saúde informou que o especialista havia sido desligado do corpo médico da instituição particular. “O Dr. Lino não trabalha mais na clínica e sobre essa denúncia no CRM não tenho conhecimento e nem fui notificado”, afirmou Josué Cardoso.

Para o Metrópoles, o Conselho Regional de Medicina (CRM-DF) informou que vai investigar o caso, apurando a conduta ética do profissional de saúde. A investigação, porém, ocorrerá em caráter sigiloso. “O CRM-DF investigará a denúncia através de uma sindicância. O procedimento correrá em sigilo para verificar se há indícios de infração ética”, afirmou.

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