Polícia

Inquérito conclui que anestesista sedou paciente sete vezes antes de estuprá-la

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O anestesista foi preso em flagrante por estuprar a paciente durante uma cesárea  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 20/07/2022, às 09h49 - Atualizado às 09h50   Redação BNews


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A delegacia responsável por investigar o caso do médico que estuprou uma paciente durante um parto, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro, concluiu o inquérito sobre o abuso sexual, que foi filmado pelos colegas do anestesista Giovanni Quintella Bezerra, de 31 anos. De acordo com a investigação, o médico fez sete aplicações de provável sedação durante toda a ação criminosa.

Investigadores escutaram a vítima, o marido dela, os profissionais do hospital, além de policiais e o próprio Giovanni. O vídeo onde mostra o anestesista abusando, que originalmente tem 1h36m20s, passou por uma análise videográfica. A conclusão do inquérito foi remetida à Justiça na terça-feira (19).

De acordo com informações do jornal Extra, o laudo indica que Giovanni leva menos de um minuto após a saída do marido da paciente da sala para dar início ao estupro. Entre o momento em que ele põe o pênis para fora até a ejaculação, transcorrem-se 9 minutos e 5 segundos. (veja vídeo do abuso abaixo)

Concluiu-se também que, após ejacular no rosto da paciente, ele utilizou uma gaze para limpar a mulher e o próprio pênis, numa forma de ocultar o abuso. O material, que foi descartado em uma lixeira, foi recolhido pelos colegas dele após o crime. O laudo, no entanto, não encontrou a presença de sêmen na gaze, já que, segundo os investigadores, o tecido foi armazenado em diversos recipientes antes de passar por uma análise.

Ainda de acordo com o Extra, as testemunhas ouvidas durante a investigação afirmaram que, naquele dia, Giovanni participou de três cirurgias. Na primeira, colegas já estranharam o comportamento dele que, com a ajuda de capote, criou uma espécie de “cabana”, que dificultava qualquer pessoa de visualizar a paciente da cabeça para cima. O mesmo aconteceu no segundo e terceiro procedimento — quando foi possível filmá-lo cometendo a violência sexual.

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