Polícia

Integrantes de facção planejavam matar juiz, promotor e policiais

Divulgação PRF
O planejamento da ação criminosa era realizado por mensagens no celular  |   Bnews - Divulgação Divulgação PRF

Publicado em 05/05/2024, às 13h45   Redação



Uma organização criminosa planejava matar um juiz, um promotor de Justiça e policiais militares e penais da região de Dianópolis (TO), e, para desarticular ação da facção, a Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco) deflagrou, nesta sexta-feira (3), a Operação Comminatio Magistratus.

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Ao todo, foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão e 23 de prisão preventiva, inclusive, no Nordeste. As cidades onde tiveram a atuação dos policiais da Ficco foram: Dianópolis, Palmas, Dueré, Cariri, Porto Alegre (TO), Rio Verde, Formosa (GO) e Imperatriz (MA).

A facção por meio de mensagens ordenava e planejava as execuções das autoridades judiciárias e policiais. Essas mensagens, de acordo com investigações da Polícia Federal, se chamam “salves”. As diligências e apuração sobre esse plano já tinham começado desde 21 de fevereiro deste ano.  

Os investigados serão acusados de ameaça; homicídio qualificado; pertencimento de organização criminosa; além de tráfico de drogas. As penas somadas podem chegar a 51 anos e 6 meses de reclusão.

Essa não é a primeira vez

No ano passado, a Justiça de São Paulo condenou quatro membros da facção criminosa PCC por participação em planos para executar autoridades públicas. As investigações foram abertas em 2018 após agentes penitenciários encontrarem, com presos e visitantes, bilhetes que descreviam o plano.

Entre os alvos do grupo criminoso, estavam delegados de polícia, uma juíza de Direito, policiais federais e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que investiga as atividades da facção criminosa há mais de 20 anos. As penas variam de nove a 13 anos de prisão.

Classificação Indicativa: Livre

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