Polícia

Jovem é brutalmente assassinado a tiros em Feira de Santana

FOTO: Marco Valentim
Testemunhas contam que o jovem foi atingido por vários disparos de arma de fogo  |   Bnews - Divulgação FOTO: Marco Valentim

Publicado em 20/11/2023, às 11h54 - Atualizado às 12h18   Cadastrado por Maycol Douglas


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Na manhã desta segunda-feira (20), a comunidade do bairro Queimadinha, na cidade de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, foi abalada pela trágica morte de Thiago Ferreira, de apenas 17 anos. O jovem foi assassinado de forma brutal a tiros na rua Intendente Abdon, após ser surpreendido por indivíduos que ocupavam um veículo de cor branca.

Algumas testemunhas relataram que Thiago foi alvo de vários disparos de arma de fogo, desferidos pelos ocupantes do veículo, que fugiram imediatamente após a realização do crime.

A cena do crime foi devidamente isolada para a realização da perícia, que constatou múltiplas lesões no corpo do jovem. Até então, os autores do crime não foram identificados, assim como a motivação não foi descoberta.

A delegada do caso, Daniele Matias, enfrenta o desafio da falta de informações sobre a autoria e motivação do assassinato. O local parece ser envolto pela "lei do silêncio", dificultando o avanço das investigações.

De acordo com o portal Acorda Cidade, Daniele Matias fez o levantamento cadavérico e informou que a vítima seguia pela calçada rumo a um campo de futebol para praticar o esporte, quando foi surpreendido pelos criminosos que realizaram os disparos. Thiago morava próximo do lugar do homicídio.

“O que foi dito foi que ele estava indo para um campo de futebol, jogar bola, no momento em que foi alvejado. A gente está aqui aguardando a perícia, percebemos várias cápsulas de arma de fogo. Ninguém quer falar nada, mas a gente vai começar as investigações”, disse a advogada para o Acorda Cidade.

A polícia está aguardando ligações anônimas feitas pelo Centro Integrado de Comunicação (Cicom 190/181) com o intuito de obter maiores informações sobre o assassinato.

“Ele não tem nenhuma passagem pela Delegacia para o Adolescente Infrator (DAI) e até o momento não identificamos câmeras que possam ter flagrado os autores. Vamos aguardar até se o Cicom também tem alguma informação, porque muitas vezes nesse tipo de situação a gente acaba recebendo denúncias anônimas”, informou.

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