Justiça arquiva caso de empresário acusado de matar amigo com tiro no pescoço

A Justiça do estado de Alagoas determinou o arquivamento do processo, que investigava um empresário que teria matado um jovem de 23 anos com um tiro no pescoço, durante uma “brincadeira” com uma arma de fogo. O caso aconteceu em novembro de 2020, na cidade alagoana de Santana do Mundaú.

A justiça determinou que o homem, identificado como Antônio Correia Barbosa Filho, conhecido como Correinha, preste serviços à comunidade por 24 meses e pague à família da vítima R$ 6 mil. As informações são do G1. O caso foi tratado como homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

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Em depoimento à polícia, Antônio, que já foi candidato a vereador do município, teria dito que ele e Wanderson dos Santos Villar eram amigos e que, após uma festa, a vítima pegou uma arma e brincou apontando o cano do revólver para a boca.

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O então suspeito contou ainda que, no momento em que tentou tirar a arma das mãos de Wanderson, ela disparou, acertando o pescoço. A vítima chegou a ser socorrida e encaminhada para uma unidade médica, mas não resistiu ao ferimento.

A família de Wanderson reprovou a decisão da Justiça. "É absurdo, revoltante. Uma vida que se foi, e como punição, o rapaz prestar trabalho voluntário fictício e uma prestação pecuniária de R$ 6 mil. Que vida sem valor! A mãe quer falar, mas tem pouca instrução", disse uma representante da família ao portal.