Polícia

Justiça mantém prisão do padrasto que agrediu enteado na última semana no Rio

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Victor Arthur Possobom é suspeito de agressão e tortura  |   Bnews - Divulgação Reprodução Redes Sociais

Publicado em 18/09/2022, às 16h49   Redação Bnews


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A Justiça do Rio anunciou, neste domingo (18), em audiência de custódia, que manterá a prisão preventiva de Victor Arthur Possobom, acusado pelos supostos crimes de agressão e tortura contra o enteado, um menino, de 4 anos. A decisão é do juiz Antonio Luiz da Fonsêca Lucchese, da Central de Custódia. A audiência aconteceu no presídio de Benfica, também no Rio de Janeiro. 


O homem, filmado esmurrando e sufocando a criança na última semana, foi transferido, no sábado (17), para a unidade, que é o local de triagem do sistema penal fluminense. O padrastro foi preso na noite desta sexta-feira (16).

Ele se entregou a policiais militares da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) e foi levado com um coronel da Polícia Militar (PM) e um advogado à 77ª DP (Icaraí) e, depois, foi encaminhado para a 76ª DP, no Centro de Niterói.

A polícia tem pelo menos seis inquéritos contra o empresário, incluindo o de agressão contra o enteado. Além deste caso, Possobom também foi denunciado por agredir a própria mãe e namoradas. Câmeras de segurança do condomínio onde a família morava, em Niterói, no Rio, flagraram as agressões de Victor contra o menino na recepção e no elevador do prédio.

Na decisão, a magistrada comentou sobre o comportamento do menino antes de receber os ataques de Victor. Segundo Juliana Krykhtine, ele "demonstrava um comportamento tranquilo, passivo e, aparentemente, nada fez para provocar uma reação tão desmensurada por parte do réu". Por outro lado a defesa de Victor alega que o empresário sofre de transtornos psiquiátricos.

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