Justiça

Bradesco pagará tratamento para Paulo César Perrone

Publicado em 15/12/2012, às 13h22   Redação Bocão News


FacebookTwitterWhatsApp

O banco Bradesco deverá arcar com os custos pessoais e com o tratamento médico do músico Paulo César Perrone, vítima de uma saidinha bancária em julho de 2011, conforme liminar concedida pela 12ª Vara dos Feitos Relativos às Relações de Consumo, Cíveis e Comerciais da Comarca de Salvador tomada nesta quinta-feira (12). De acordo com o juiz Claudio Fernandes de Oliveira, em caso de descumprimento da ordem judicial, a empresa deverá pagar uma multa diária de R$ 500.

Em sua decisão, o juiz esclarece que cabe ao banco garantir a segurança do cliente durante a realização de serviços no referido estabelecimento. No caso de Paulo Perrone, que teve R$ 3 mil roubados após realizar um saque na agência do Bradesco, o banco falhou ao não garantir privacidade durante a retirada do dinheiro, que pôde ser visualizado por outras pessoas presentes no local.


Decisão foi tomada nesta quinta-feira (13) (Foto: Reprodução)

A fragilidade na segurança interna do banco teria permitido que um assaltante que estava dentro do banco indicasse a outros suspeitos que estavam do lado de fora da agência bancária que o roubassem. Segundo familiares, as imagens das câmeras de segurança do banco mostram o momento em que o "informante" da quadrilha ligou, de dentro da agência, para avisar aos integrantes da quadrilha que Perrone seria a próxima vítima.

Atualmente, a família tem o custo de R$13 mil por mês para manter o tratamento do músico, o que havia gerado uma mobilização de amigos e familiares de Perrone nas redes sociais.


Familiares e amigos fizeram campanha nas redes sociais responsabilizando o banco

Perrone foi baleado na cabeça, no dia 19 de julho de 2011, quando passava com o seu carro, um Fiat Uno, na Alameda das Espatódeas, no Caminho das Árvores. Vítima de uma saidinha bancária, ele foi abordado por dois homens em uma moto que efetuaram o disparo mesmo com o movimento intenso na via.

No dia 14 de agosto deste ano, os três homens acusados de latrocínio (roubo seguido de lesão corporal grave) ao músico foram condenados a pena máxima de 30 anos de reclusão, mas ficarão presos por 20 anos, já que tiveram suas sentenças reduzidas em um terço.



Fonte: Correio da Bahia

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp