Polícia

Major do Corpo de Bombeiros tenta denunciar traficantes do bairro, mas história tem final trágico

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O major tirou fotos de barricadas colocadas por traficantes para dificultar acesso de policiais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 17/11/2022, às 11h15   Cadastrado por Nilson Marinho


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O major do Corpo de Bombeiros Wagner Luiz Melo Bonin, 44 anos, havia fotografado algumas barricadas colocadas por traficantes para dificultar a entrada de policiais no bairro onde ele morava, em São João de Meriti, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. As fotos supostamente foram enviadas para a Polícia Civil como uma forma de denunciar a expansão do tráfico de drogas na área. Na quarta-feira (16), ele foi sequestrado e morto por traficantes do Comando Vermelho.

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, a vítima saiu de casa, na quarta, a bordo do seu automóvel para comprar peças de carro, mas não retornou para casa. No mesmo dia, por volta das 19h, a corporação recebeu a denúncia de que um corpo carbonizado e com marcas de tiros foi encontrado dentro de um veículo em Pavuna, bairro da zona oeste do Rio.

Identificação

No local, os bombeiros perceberam que a placa do carro era a mesma do colega de farda que, àquela altura, já era dado como desaparecido. Peritos coletaram impressões digitais do corpo carbonizado e constataram de que se tratava do major Wagner. O resultado do exame foi divulgado nesta quinta (17). A informação da morte do major também foi confirmada pelas redes sociais pelo coronel Leandro Sampaio Monteiro, secretário de Estado de Defesa Civil e comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ).

“A corporação se solidariza e deseja as mais sinceras condolências aos parentes e amigos do militar. Psicólogos e assistentes sociais estão à disposição para dar todo o suporte para a família, neste momento de dor”, diz trecho de uma nota de pesar emitida pelo Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro.

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