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Major PM Sílvio Conceição destaca importância do letramento racial para policiais; confira

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Letramento racial para policiais ajuda no combate ao racismo na sociedade  |   Bnews - Divulgação Reprodução / BNews TV
Natane Ramos

por Natane Ramos

Publicado em 20/03/2025, às 22h05



Nesta quinta-feira (20), o Major Sílvio Conceição, Coordenador do Grupo de Trabalho pela Igualdade Racial (GTPIR), participou do programa "De Cara com o Líder", da rádio Baiana FM (89,3 FM), e refletiu sobre a iniciativa para o letramento racial dos policias, destacando a importância e necessidade dessa ação para o combate ao racismo.

"Nós temos duas formas de atuação, primeiro através do programa de sensibilização do policial. É o primeiro contato que o policial tem com a questão do letramento racial e temos um curso de capacitação, é um curso voltado para tornar o policial capaz, unir o policial de instrumentar o técnico jurídico para que ele possa, realmente, atuar melhor frente as comunidades negras e minorias raciais do nosso estado", destacou o Major.

Conceição declarou que as comunidades que mais precisam da atuação dos policiais são as pessoas de comunidades que, em sua grande maioria são negras ou indígenas. "Nesse curso a gente procura deixar muito claro isso, de que hoje não é possível se qualificar, sem atuar melhor sem passar pela questão do letramento racial, por que hoje, as comunidades que mais precisam do estado, mais precisam da segurança pública, da atuação correta do policial. São essas pessoas que mais demandam e mais precisam", informou.

O Delegado Ricardo Amorim, titular da Delegacia Especializada de Combate ao Racismo e Intolerância Religiosa (Decrin), também esteve presente durante a entrevista comandada por Geraldo Júnior, ressaltando a relevância de uma delegacia voltada aos crimes de racismo. “A Polícia Civil já dispunha de uma coordenação especialiaza de combate a intolerância e discriminação deste 2022, que a gente fazia o acompanhamento das investigações em todo o estado da Bahia e, recentemente, por uma demanda muito grande da sociedade, que já vinha buscando uma delegacia especializada para a gente poder fazer essa investigação aqui em Salvador. Então, com a criação dessa delegacia a gente consegue, efetivamente, realizar todas as investigações de racismo, intolerância religiosa e LGBTfobia”, enfatizou.

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