Polícia

Mulher acusa policiais militares de agressão com golpes de madeira na frente dos filhos

Reprodução/Arquivo Pessoal
Mulher relatou que, por causa das agressões, quase perdeu a visão; caso é apurado pela SSP  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Arquivo Pessoal

Publicado em 08/02/2024, às 06h37   Cadastrado por Daniel Brito


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Uma mulher denuncia que foi agredida por policiais militares que teriam a xingado de "vagabunda", a algemado e agredido com um pedaço de madeira sem motivo algum na frente dos seus três filhos. O caso teria acontecido na última segunda-feira (5) em Botucatu, no interior de São Paulo.

A mulher foi identificada como Bruna Scaline Santos, de 37 anos. Ela teve hematomas em diversas partes do corpo e relatou quase ter perdido a visão devido às agressões que sofreu. 

De acordo com Bruna, ela estava em casa, preparando o jantar dos três filhos, quando saiu para avisar a uma vizinha que o filho da colega estava brincando na sua casa. Foi então que, ao chegar lá, foi avisada que policiais militares estavam fazendo buscas no local. Ela teria contestado o ato, afirmando que os PMs não poderiam fazer buscas no local sem autorização. Nesse momento, um dos policiais a teria xingado de “vagabunda”.

Ao site Metrópoles, Bruna contou que o PM perguntou se ela sabia "com quem estava falando" e dito: "Quem manda aqui sou eu". Na sequência, ambos teriam começado a discutir, o PM a encurralou em uma parede e deu dois golpes na região do tórax. Ao tentar reagir, diz Bruna, ela caiu e foi algemada. "O policial ficou pisando no meu tórax, onde tenho um tumor, e ficou muito machucado", detalhou.

Ela diz que foi conduzida para a delegacia, sob alegação de ter cometido crimes de “resistência” e desobediência”. Depois, foi encaminhada para o Hospital das Clínicas da Universidade Estadual Paulista (Unesp). O PM, segundo Bruna, acusou a mulher de tentado tomar sua arma, o que ela nega.

Ao prestar queixa da ocorrência, Bruna, diz, passou a sofrer ameaças de um agente para desistir da denúncia e, por isso, decidiu sair da cidade. A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo afirmou que um inquérito policial militar foi instaurado para apurar as circunstâncias relativas aos fatos.

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