Polícia

Mulher atingida por carrinho de compras comenta agressão

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Ainda abalada com o ato violento, a mulher preferiu não se identificar  |   Bnews - Divulgação Reprodução / Vídeo

Publicado em 24/02/2023, às 07h58   Cadastrado por Bruno Guena


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A mulher que foi atingida por um carrinho de compras, na última quinta-feira (16), no Distrito Federal, comentou sobre o ocorrido. Ainda abalada com o ato violento, ela preferiu não se identificar. “Este homem poderia, sim, ter ceifado a minha vida em apenas um só ato”, disse a vítima ao Metrópoles.

Segundo a mulher, o carrinho acertou sua têmpora, na lateral da cabeça. Ela disse que perdeu a consciência e os movimentos temporariamente. Por isso, foi necessário ficar em uma cadeira de rodas para receber os primeiros atendimentos médicos. “Graças a Deus, tenho uma boa resistência física e ele não conseguiu causar um traumatismo craniano em mim ou algo pior”, afirma.

A vítima disse que estava na fila do supermercado para pagar suas compras e, enquanto isso, mandava um áudio para desmarcar um compromisso. “O homem na minha frente, que aguardava a vez dele de pagar as compras, sem esboçar nenhuma reação brusca, nem proferir nenhuma palavra, caminhou lentamente para o lado e deduzi que ele ia apenas trocar de carrinho”, relembra.

A mulher continua: “No momento em que segui gravando o segundo áudio e dei um passo à frente, de repente, sem que eu entendesse o motivo, ele atingiu a minha cabeça com o carrinho”.

O homem teria passado suas compras no caixa, mas foi contido pelas testemunhas. A Polícia Militar de Goiás (PM-GO) foi acionada e prendeu o agressor.

De acordo com a vítima, uma viatura chegou imediatamente ao supermercado, abordando-o para esclarecer os fatos, enquanto era atendida pelo SAMU. “Nesse momento, o agressor disse aos policiais que me agrediu e não se arrepende do ato porque eu mereci”, afirma a mulher.

O que diz o agressor

A mulher destaca que em nenhum momento falou com o agressor. “Eu nunca tinha visto este homem anteriormente, e não tive nenhum contato verbal com ele antes da agressão. Eu tenho os áudios de prova. Estava apenas seguindo minha vida e meus afazeres, como uma cidadã comum e aconteceu esse atentado”, diz.

Segundo o delegado responsável pela investigação do caso, Guilherme Carvalho Rocha, o homem disse à polícia ter sido chamado de "veado" e outras ofensas homofóbicas. Contudo, os áudios mostrados pela mulher, que coincidem com o momento da agressão, tratam de outros assuntos.

Em 2017, o agressor teve uma passagem por violência doméstica. Porém, os detalhes do caso estão em segredo de Justiça.

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