Polícia
Uma operação da Polícia Militar (PM) na Baixada Santista, em São Paulo, deixou 30 mortos, se tornando a mais letal do estado desde o massacre do Carandiru. A ação tem denúncia de câmera de vigilância quebrada pelos próprios agentes, participação de atiradores de elite em mortes e sangue pelo chão após a incursão da tropa na região. As informações são do Uol.
Segundo a reportagem, agentes foram flagrados quebrando uma câmera de monitoramento de uma casa no Guarujá, no dia 19 de fevereiro. A imagem registra cinco PMs no local. Um deles usa um gradil de ferro como escada para alcançar o equipamento. Em seguida, um colega de farda inutiliza a câmera com um pedaço de madeira.
De acordo com a Secretária de Segurança Pública (SSP), as câmeras eram de criminosos e os PMs retiraram "câmeras utilizadas pelos criminosos para monitorar as atividades ilícitas e a chegada das forças policiais à comunidade".
Duas ações com morte ocorridas nos últimos dias na Baixada Santista tiveram a participação de atiradores de elite da PM. Uma delas ocorreu na manhã de 14 de fevereiro, no bairro Saboó, em Santos. A outra foi registrada no último sábado (17), no Guarujá.
A PM alega confronto, mas moradores contestam. Policiais militares informaram que atiraram após terem sido recebidos a tiros em uma tentativa de abordagem a um suspeito na tarde de ontem, em uma comunidade no bairro Saboó. Mas moradores dizem que a vítima não reagiu e foi baleada dentro da própria casa.
As mortes na ação da PM na Baixada Santista começaram em 3 de fevereiro, após o assassinato, em Santos, de um soldado da Rota, a tropa de elite da corporação.
BALANÇO
A SSP diz ter prendido 681 pessoas, incluindo 254 procurados pela Justiça na ação intensificada desde o começo deste mês. A secretaria afirma ainda ter apreendido cerca de 160 quilos de drogas e 79 armas, incluindo fuzis.
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