Polícia

Pai é inocentado dois anos depois de ser preso acusado de asfixiar filho

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Bnews - Divulgação Reprodução/Google Maps

Publicado em 30/11/2021, às 09h14   Redação BNews


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Um ajudante de obras, Dorgival José da Silva Junior, 24, ficou preso durante dois anos e 14 dias acusado de matar o filho, um bebê de oito meses. De acordo com o G1, após esse período, o homem, acusado de ter asfixiado o próprio filho, foi inocentado.

Na última quinta-feira (18), depois de 12 horas de julgamento no fórum de Petrolina, em Pernambuco, a defesa conseguiu provar a inocência de Dorgival.

Na ocasião, o Ministério Público também pediu a absolvição do jovem, por entender que as provas seriam insuficientes para sustentar o pedido de condenação. A defesa alegou que a causa da morte não foi uma esganadura, assim como, que o pai não poderia ser o autor de qualquer violência contra a criança. Por meio de perícia particular paga pela família de Dorgival, ficou provado que Douglas Ravi morreu após se asfixiar no próprio vômito.

Ainda conforme a publicação, a família do acusado teria desembolsado cerca de R$ 50 mil para tirar o jovem da prisão através de uma perícia particular.

A morte do filho

O bebê de oito meses morava com os pais e o irmão gêmeo, no bairro Nova Vida 1, em Petrolina, quando morreu por asfixia. Em 20 de outubro de 2019, estavam em casa Dorgival, a mãe da criança, o irmão gêmeo de Douglas e a babá. Todos dormindo, após retornar de uma festa de aniversário.

Os pais acordaram para fazer o leito dos filhos e perceberam que Douglas não estava respirando. O Samu foi acionado e, infelizmente, a criança não tinha mais vida. Depois que o Samu constatou a morte do bebê, a polícia foi chamada. “Foi feita a perícia e depois fomos encaminhados para a delegacia para prestar depoimento”, diz o pai.

Logo após, o ajudante de pedreiro foi considerado suspeito do crime. Segundo advogado de defesa, Marcílio Rubens, a perícia técnica, que esteve na casa da família, detectou que Douglas sofreu uma asfixia direta, o que causou a morte.

Conforme os relatos da defesa, os indícios iniciais apontavam para a presença de sangue humano em uma camisa utilizada por Dorgival, no dia anterior à morte do bebê. Essa camisa foi localizada pela perícia e, constatado que o sangue seria do bebê, houve a suposição de que o pai teria praticado o crime. Em razão disso, foi determinada a prisão dele.

Dorgival foi preso no dia 4 de novembro, 14 dias após a morte do filho.

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