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Para se vingar de traficantes, policiais teriam vendido fuzis para facção rival; entenda

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Policiais foram presos em operação no Rio  |   Bnews - Divulgação Reprodução/PF

Publicado em 19/10/2023, às 14h12 - Atualizado às 15h11   Cadastrado por Sanny Santana


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Uma operação realizada nesta quinta-feira (19), no rio de Janeiro, prendeu quatro policiais civis e um advogado suspeitos de tráfico de 16 toneladas de maconha, além de corrupção. Na época, após a apreensão da droga, os policiais realizaram uma negociata e usaram viaturas da Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DRFC) no momento do crime. As informações são do jornal Extra.

A Polícia Federal agora investiga se o quarteto teria apreendido 31 fuzis de uma facção criminosa, mas formalizaram a apreensão de apenas duas armas. Segundo o relatório de inteligência da PF, os outros 29 fuzis teriam sido vendidos pelos investigados para um grupo criminoso rival ao do bando que sofreu a ação policial.

Ainda de acordo com o Extra, tudo começou quando um homem de facção criminosa foi preso e conduzido para a Cidade da Polícia, no Jacaré, na Zona Norte do Rio de Janeiro, onde fica a sede da DRFC. Os policiais teriam exigido R$ 500 mil para liberar o suspeito. 

O quarteto, contudo, não recebeu o valor integral exigido. Para se vingar, vendeu para uma facção rival os 31 fuzis que tinham apreendido e uma quantidade de droga.

Foram presos os policiais Juan Felipe Alves da Silva, ex-chefe do setor de investigações da DRFC, Renan Macedo Guimarães, Alexandre Barbosa Amazonas e Eduardo Macedo de Carvalho. Os quatro são ainda investigados pela PF por suspeita de tráfico de 16 toneladas de maconha que estavam em um caminhão, apreendido pelos agentes, e liberado posteriormente junto com o motorista do veículo.

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