Polícia

'Passou a mão nos seios da minha filha', alega mãe de aluna que acusou homem de importunação sexual em colégio de Salvador; assista

Divulgação/ Ascom-PC
Colégio alega que homem adentrou na escola nesta quarta-feira (25) sem autorização da direção  |   Bnews - Divulgação Divulgação/ Ascom-PC

Publicado em 25/10/2023, às 21h22 - Atualizado às 21h46   Alex Torres e Victória Valentina


FacebookTwitterWhatsApp

A mãe de uma das alunas do colégio Dom Pedro I, localizado no Nordeste de Amaralina, em Salvador, onde aconteceu um suposto caso de importunação sexual nesta quarta-feira (25), contou ao BNews detalhes sobre o relato da filha sobre a situação.

A mulher, que não quis ser identificada, afirmou que o homem de iniciais G.N.C teria passado as mãos nos seios da adolescente.

"Ele disse que foi acordar minha filha que estava passando mal. Mas em momento nenhum ela estava passando mal, ela estava deitada no escorregador e cochilando. Nisso, ele passou as mãos nos seios da minha filha e pegou no braço. Quando ela abriu o olho, ele falou 'saia do sol, não fique no sol'", contou.

Ainda de acordo com a mãe, outras alunas relataram que o homem pegou, além dos seios, na bunda, nas pernas delas, e ainda chegou a se esfregar e morder os lábios olhando para as mesmas. "Ele chegou a dizer que faria de novo, e convidou as meninas para um projeto de dança. Elas falaram que não iam, e ele disse que 'o que faria agora era engravidar todas'. Isso ela falou para uma aluna, e ela relatou hoje", alegou.

Já o pai de outra aluna, que também não quis se identificar, ele soube do fato após chegar do trabalho. "Ela falou que foi abusada na escola pelo rapaz que não tinha permissão de entrar no colégio (...) Foram umas sete, fora as que foram chorando pra casa (...) Ele negou os detalhes e disse que tem a consciência limpa", contou o pai ao BNews.

O que diz a escola

A escola Dom Pedro I emitiu uma nota na noite desta quarta-feira (25) para esclarecer os fatos. Segundo a instituição, a direção tomou conhecimento pela manhã após algumas mães de alunas comparecerem no local para relatar o ocorrido.

"Ciente, a direção da unidade escolar se colocou imediatamente à disposição das famílias para ajudar na apuração dos fatos, bem como encaminhou representante de forma voluntária à delegacia para colaborar nas medidas e ações necessárias", disse a instituição.

O colégio disse que o homem, identificado como Gil Mestre Solidão não é professor da unidade e nem integra o quadro de funcionários em qualquer outra função. Além disso, a instituição alegou ainda que ele foi convidado na segunda-feira (23), mas que retornou ao local nesta manhã sem autorização.

"Ele foi convidado para participar de uma oficina de capoeira, na segunda-feira (23), dentro das atividades que estão sendo realizadas na Semana de Mobilização Científica - SEMOC, proposta pela escola para integração dos alunos e desenvolvimento de conhecimentos e habilidades extraclasse por um dos professores da unidade (...) O Sr. Gil Mestre Solidão participou de uma atividade, com autorização da direção da unidade, oportunidade na qual não se teve conhecimento de qualquer conduta irregular. Mas, nesta quarta-feira, voltou a adentrar as dependências da escola, informando mentirosamente na portaria que foi novamente convidado e autorizado pelo mesmo professor que o convidou na segunda-feira, e como os porteiros o conheciam da atividade do primeiro dia, acreditaram na afirmação", continuou a nota.

Por fim, a instituição ressaltou que "repudia veementemente qualquer tipo de importunação, assédio ou qualquer outra conduta criminosa praticadas contra crianças e adolescentes e/ou contra qualquer outra pessoa, independentemente de idade, gênero, condição, raça, sexo, entre outros" e afirma ainda que "está
prestando todo apoio necessário aos alunos e seus familiares".

Classificação Indicativa: Livre

FacebookTwitterWhatsApp