Polícia

Pastor preso por importunação sexual usava discursos de ‘conotação religiosa’

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Fiéis denunciaram o pastor depois de uma série de casos de crimes sexuais  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 06/04/2024, às 07h50 - Atualizado às 07h52   Pedro Moraes


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O pastor evangélico Davi Passamani, preso em Goiânia (GO) após ser alvo de acusações de assédio e importunação sexual, teve a estratégia para cometer os crimes descoberta. Na trajetória dentro da igreja, ele usou “versículos bíblicos" para conquistar a confiança de uma fiel que o denunciou.

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Em outro momento, o acusado, posteriormente, pediu para que “a vítima se tocasse" e "realizasse atos sexuais nela mesma". É o que alegou a delegada-adjunta Amanda Menuci, da Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), responsável pela prisão do religioso na noite desta quinta-feira (5). As informações foram divulgadas pelo jornal O Globo.

“Ele se valeu da vulnerabilidade dela, que já havia descrito um problema emocional de relacionamento. O pastor abordou ela nesse sentido, com toda uma conotação religiosa para o discurso, e realizou por fim a ligação de vídeo onde praticou os toques, em seus órgãos genitais, incidindo na prática de importunação sexual”, descreveu a delegada.

Passamani atuava como pastor da igreja "A Casa". Em função da situação, ele foi acusado de crimes sexuais contra integrantes do templo religioso duas vezes. Anteriormente, em dezembro, ele renunciou ao cargo de presidente e líder do grupo após a denúncia de uma fiel.

Em um dos casos, a mulher registrou ocorrência no dia posterior ao assédio onde o rapaz mostrou o pênis durante uma chamada de vídeo. No momento da captura policial, o pastor conduzia um “louvor”.

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