Polícia

PF combate organização criminosa especializada em fraudes no PIS/PASEP

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Cerca de nove mandados de busca e apreensão são cumpridos por agentes da PF  |   Bnews - Divulgação PF/Divulgação

Publicado em 24/08/2023, às 08h50 - Atualizado às 08h50   Pedro Moraes


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Uma organização criminosa especializada entrou no radar de agentes da Polícia Federal, na manhã desta quinta-feira (24). Dessa forma, os policiais, presentes na Operação ARCANUM, cumprem cerca de nove mandados de busca e apreensão, em oito cidades dos estados da Bahia e Piauí. Os suspeitos são especializados na obtenção de valores do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PASEP).

Uma das estratégias dos indivíduos era compor uma operação de saques indevidos dos recursos originados do Fundo de Amparo ao Trabalhador. No geral, aproximadamente 40 agentes realizam as ações nos seguintes municípios: Xique-Xique, Jacobina, Baianópolis, Mansidão, Ibotirama, Cotegipe e Santa Rita (BA); e Júlio Borges (PI).

A quadrilha realizava a contratação fictícia de funcionários por prefeituras municipais, com objetivo de receber indenizações e rendimentos do Programa de Integração Social e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público. A ação aconteceu por parte do Núcleo de Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos da Delegacia de Polícia Federal, na cidade de Barreiras (DRCC/DPF/BRA/BA).

Confira:

Cerca de nove mandados de busca e apreensão são cumpridos por agentes da PF. Foto: Divulgação/PF
Cerca de nove mandados de busca e apreensão são cumpridos por agentes da PF. Foto: Divulgação/PF

Atividade

Diversos trabalhadores rurais da região foram cadastrados ilegalmente, em vínculos de emprego urbano com entidades públicas. Sendo assim, direitos trabalhistas e sociais foram gerados irregularmente, danificando o fundo mantenedor do PIS/PASEP, composto por recursos federais.

Os indivíduos são investigados pelos crimes de estelionato majorado, inserção de dados falsos em sistemas de informações e participação em organização criminosa. No total, as penas podem alcançar até 28 anos de reclusão.




Classificação Indicativa: Livre

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