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PF deflagra operação contra tráfico de cocaína e bloqueia R$ 389 milhões de investigados

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O esquema criminoso consistia no transporte da cocaína da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero até o Brasil  |   Bnews - Divulgação Divulgação / PF
Redação Bnews

por Redação Bnews

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Publicado em 12/11/2024, às 08h49 - Atualizado às 08h49



A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta terça-feira (12), a Operação Pó de Serra, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa envolvida no tráfico internacional de cocaína. Durante a ação, a Justiça autorizou o bloqueio de contas bancárias no valor de até R$ 389 milhões.

Cerca de 160 policiais federais foram mobilizados para cumprir 63 mandados judiciais, sendo 36 de busca e apreensão e 27 de prisão preventiva, em municípios dos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul, como Umuarama, Guaíra, Maringá, Rolândia, Amambai, Naviraí e Mundo Novo.

Segundo a PF, a investigação começou no final de 2023, após a prisão de um casal flagrado transportando 53 kg de cocaína em Guaíra, com destino à cidade de Umuarama. A partir desse episódio, a Polícia Federal conseguiu vincular 11 flagrantes de tráfico de drogas à organização criminosa. Ao longo da operação, foram apreendidos quase 1 tonelada de cocaína, com estimativas apontando que o grupo tenha transportado mais de 20 toneladas de drogas desde 2020.

O esquema criminoso consistia no transporte da cocaína da cidade paraguaia de Pedro Juan Caballero até o Brasil, passando por rodovias que cortam cidades do Mato Grosso do Sul, como Amambai, Tacuru e Sete Quedas. A droga era então distribuída em diversas cidades, incluindo Curitiba, Maringá, Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville.

Além das apreensões de drogas, a operação resultou no sequestro de bens móveis e imóveis dos investigados e no bloqueio de contas bancárias no valor de até R$ 389 milhões, com o objetivo de descapitalizar a organização criminosa.

A ação contou com o apoio do Grupo de Investigações Sensíveis da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD/PY), além de equipes do Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFron) da Polícia Militar do Paraná e do Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) da Polícia Civil do Paraná.

Os envolvidos deverão responder por tráfico internacional de drogas, associação para o tráfico e participação em organização criminosa, crimes que podem resultar em penas superiores a 55 anos de prisão.

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