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Polícia prende suspeita de extorquir comerciantes na Vasco da Gama

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Segundo a polícia, integrantes de uma facção que atua no bairro da Federação também são investigados.  |   Bnews - Divulgação Divulgação

Publicado em 19/01/2024, às 10h53 - Atualizado às 11h45   Redação


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Uma mulher suspeita de extorquir comerciantes na Avenida Vasco da Gama, em Salvador, foi presa por policiais da 41ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) na manhã desta sexta-feira (19). Identificada como Juliana Oliveira da Silva, a suspeita foi conduzida para a 7ª delegacia, localizada no Rio Vermelho.

Ela foi flagrada próxima dos estabelecimentos, quando, segundo informações preliminares, buscava coagir os empresários. Segundo a polícia, integrantes de uma facção que atua no bairro da Federação também são investigados. A irmã de dois traficantes chegou a ser detida, foi ouvida e liberada. Ela é a dona da linha telefônica citada no bilhete dos criminosos.

Os comerciantes foram surpreendidos por um comunicado supostamente vindo de uma facção criminosa, cobrando, sob ameaça, "taxa de segurança" para os vendedores. Segundo a polícia, o patrulhamento na região foi reforçado após os lojistas receberem um bilhete com a determinação do pagamento.

Segundo o delegado Nilton Borba, uma chave pix de número de telefone foi colocada no comunicado. Imediatamente, a Polícia Civil identificou a responsável pela conta bancária.

"Na segunda-feira identificamos a pessoa, porque naquele comunicado tem ali um telefone que, na verdade, é uma chave pix para os comerciantes fazerem o depósito. Identificamos a pessoa responsável pela chave pix, pela conta bancária que está ligada àquele telefone, conduzimos aqui para a delegacia, foi presa em flagante, foi conduzida para a delegacia para ser interrogada e demonstrou todo o esquema. Ela alegou que uma pessoa teria pedido o número emprestado e que depois ela foi surpreendida pelo telefone dela estar naquele comunicado", declarou o delegado.

Borba ainda revelou que todas as pessoas envolvidas no caso foram identificadas, incluindo os responsáveis por entregar o comunicado. Entre os suspeitos, estão uma menor de idade e um homem usuário de drogas.

Apesar de a ameaça ter sido atrelada a facção criminosa, já que é uma prática comum desse tipo de organização, o delegado afirmou não se tratar de um crime de facção.

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