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Polícia revela o que disse homem suspeito de matar Beatriz: 'silenciou a facadas'

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Beatriz foi morta a facadas há mais de seis anos, em uma escola de PE  |   Bnews - Divulgação Montagem BNews

Publicado em 12/01/2022, às 12h05   Redação BNews



A polícia pernambucana revelou na manhã desta quarta-feira (12), durante uma coletiva de imprensa, o que teria motivado a morte da menina Beatriz, assassinada com golpes de faca, durante uma festa em um colégio particular de Petrolina, há mais de seis anos.

De acordo com as autoridades, a garota foi morta após ter sido abordada e de ter se assustado com o suspeito, identificado como Marcelo da Silva.

Com medo da reação desesperadora da criança, ele a teria silenciado a golpes de faca. Beatriz participava de uma confraternização na unidade de ensino com seus pais, mas saiu da companhia da mãe para beber água. Seu corpo só foi localizado 40 minutos depois em um depósito de material esportivo.

"Temos a motivação alegada. Que, ao ter contato do assassino com a vítima, ela teria se desesperado e, por isso, foi silenciada a golpes de faca. Motivação que se coaduna com o trabalho científico e técnico. As imagens foram recuperadas em 100%. Não há como macular a investigação[...]", disse o secretário de Defesa Social de Pernambuco, Humberto Freire, à imprensa local.

“Ele menciona que transitou no local, teve contato com algumas pessoas. E quando teve contato com a vítima, após um breve contato, conversa, ela teria se assustado, se desesperado, e então a motivação foi silenciar ela, porque ele ficou preocupado que houvesse um revés contra ele", completou Freire.

Investigação

Marcelo também teria dito durante interrogatório que agiu sozinho e que precisava de dinheiro para fugir da cidade. O motivo de ter escolhido Beatriz foi porque, segundo ele, ela foi “a primeira pessoa que encontrou”.

Durante a coletiva, o secretário aproveitou para fazer uma correção. O gestor informou que, na verdade, a vítima foi morta com 10 facadas e não 40 como havia sido informado antes pela investigação.

O suspeito foi identificado pela polícia por meio de exames de DNA. A mãe da criança, Lucinha Mota, foi até uma rede social, nesta terça-feira (11), logo após o anúncio do Estado. Ela pediu para que outros elementos que levaram à identificação do homem sejam confirmados. Lucinha e o marido, Sandro Romilton, foram impedidos de acompanhar a coletiva de imprensa nesta quarta.

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