Polícia

Policial morta por empresário deixou legado como “falso date”; entenda

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Estratégias para capturar suspeitos de vários crimes ficaram conhecidas pela policial  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes Sociais

Publicado em 18/12/2023, às 09h41   Pedro Moraes


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O empresário Rogério Saladino tirou a vida da policial civil Milene Bagalho Estevam, no último sábado (16), em São Paulo. Antes do óbito, a agente acumulou histórias que mais eram estratégias dentro do trabalho. Na visão de vários colegas, ela era especialista em resolver casos de latrocínio. 

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“Ela era uma das melhores policiais que eu tenho no Deic. No Deic, eu tenho 650 policiais e a Milene era a que mais se destacava. De cada 10 latrocínios que a gente atendia, ela e o parceiro esclareciam oito. É uma perda irreparável”, citou Fabio Pinheiro Lopes, diretor do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic).

Em um dos casos, vivido em agosto do ano passado, a investigadora agendou um “falso date” com um suspeito de latrocínio, de modo a atraí-lo até um shopping e efetuar sua prisão. Henrique Gutemberg tinha como acusação o assassinato do jovem Gabriel dos Reis em um assalto em abril de 2022.

Depois de falar com o suspeito por meio de um aplicativo de mensagem, Milene, em poucas horas de conversa, viu o criminosos a chamar de “minha vida” e “vidona”. Em um dos momentos, o suspeito pediu para que os dois entrassem em uma chamada de vídeo.

Foi nesse momento que ela fez a chamada dentro da própria delegacia do Deic. Já no dia do encontro, a policial se ofereceu para pagar uma corrida pelo aplicativo dele. Com isso, os agentes acompanharam o trajeto dele até o shopping Lar Center, na zona norte de São Paulo, onde foi preso.

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