Polícia

PRF vai investigar ida de agentes ao hospital após menina ser baleada; saiba detalhes

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Família da criança diz que 28 agentes estiveram no hospital no dia do crime  |   Bnews - Divulgação Reprodução/ Redes Sociais

Publicado em 18/09/2023, às 15h31   Cadastrado por Bernardo Rego


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A corregedoria da Polícia Rodoviária Federal (PRF) vai abrir uma investigação para esclarecer o que os agentes da corporação faziam no hospital após a Heloísa dos Santos Silva, de 3 anos, ser baleada no Rio de Janeiro, durante abordagem da PRF. Ela morreu após passar nove dias internada.

Uma tia da vítima prestou depoimento ao Ministério Público Federal (MPF) na Baixada Fluminense e afirmou que 28 agentes da corporação estiveram no hospital logo após o incidente — e que um deles a intimidou.

Segundo o g1, a PRF confirmou que há dois procedimentos na Corregedoria da corporação para investigar tanto a ocorrência que vitimou Heloísa quanto a ida de agentes ao hospital, em Duque de Caxias.

De acordo com a assessoria da corporação, a denúncia de que 28 policiais teriam ido ao hospital não chegou formalmente à Corregedoria. Porém, a possibilidade de eles terem ido à unidade não é descartada.

A Corregedoria, agora, busca identificar o que motivou a presença de cada policial no hospital e "vai apurar eventual intimidação de pessoas".

O diretor-geral da PRF, Antônio Fernando Souza Oliveira, disse que "a comoção nacional é plenamente justificada" por conta da morte da menina Heloísa.

"A PRF nos últimos dois anos enfrenta uma série de ocorrências trágicas, mas ainda assim isoladas", disse Oliveira, que reconheceu a falha da corporação "quando não conseguimos proteger a vida".

Ele afirmou que são 7 milhões de pessoas abordadas pela corporação todos os anos, com "dezenas de milhares de pessoas presas" e com "os maiores indicadores de apreensão de drogas no mundo".

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