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Procurado por tentativa de explosão de bomba, blogueiro bolsonarista é preso no Paraguai

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Blogueiro bolsonarista estava foragido desde janeiro deste ano e foi condenado a seis anos de prisão  |   Bnews - Divulgação Reprodução/Redes sociais

Publicado em 14/09/2023, às 19h43   Cadastrado por Victória Valentina


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A Polícia Federal, em conjunto com a polícia do Paraguai, prendeu nesta quinta-feira (14), na Cidade do Leste, o blogueiro bolsonarista e ex-assessor de Damares Alves, Wellington Macedo de Souza, acusado de participar de uma tentativa de explosão de bomba próximo ao Aeroporto Internacional de Brasília, em 24 de fevereiro de 2022. Ele estava foragido desde 5 de janeiro.

Ele já havia sido condenado, no último dia 18 de agosto,  à revelia pela 8ª Vara Criminal de Brasília a 6 anos de prisão. Ele responde a dois inquéritos na Polícia Civil (PCDF).

De acordo com a Justiça, a condenação deve-se por "expor a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outro, mediante colocação de dinamite ou de substância de efeitos análogos em um caminhão-tanque carregado de combustível, bem como causar incêndio em combustível ou inflamável".

Wellington quebrou a tornozeleira eletrônica dois dias após o episódio da bomba, equipamento que usava desde outubro de 2021. Mesmo considerado foragido, ele tentou entrar na cerimônia de posse do presidente do Paraguai, Santiago Peña.

Outros dois envolvidos no crime, George Washington de Oliveira Sousa e Alan Diego dos Santos Rodrigues, já estão presos. Eles devem cumprir, respectivamente, nove anos e quatro meses de prisão e cinco anos e quatro meses.

Além dos três, o radialista Maxcione Pitangui de Abreu também foi entregue. Ele é suspeito de  organizar e incentivar atos antidemocráticos e estava foragido desde dezembro de 2022 após ter a prisão decretada pelo ministro do STF, Alexandre de Moraes. 

Maxcione Pintagui e Wellington Macedo estavam foragidos pela autoridade do Brasil e integravam a lista de procurados da Difusão Vermelha da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol).

Classificação Indicativa: Livre

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